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Secretas e PJ investigam QAnon (que acusa autoridades de esconderem provas sobre rede pedófila)

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Mário Cruz / EPA/Lusa

Rui Pinto no arranque do julgamento do chamado caso “Football Leaks” que envolve o Fundo de Investimentos Doyen.

Os Serviços de Informação e a Polícia Judiciária (PJ) estão a investigar as ligações de seguidores do movimento conspiracionista QAnon aos denominados “Movimentos pela Verdade” e a elementos do Chega.

A notícia é avançada pela revista Sábado que reforça que o Serviço de Informações e de Segurança (SIS) e a Unidade de Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária (PJ) estão “a monitorizar a actividade em Portugal” de elementos ligados ao QAnon.

Este grupo terá surgido em 2017 por iniciativa de uma figura anónima do Governo norte-americano e a sua principal teoria é de que Donald Trump é o salvador da humanidade que está ameaçada por pedófilos e canibais.

As ideias do QAnon foram acolhidas por militantes da extrema-direita, nomeadamente neonazis, e o movimento já é considerado uma ameaça terrorista pelo FBI.

O grupo tem a grande parte dos seus seguidores nos EUA, mas está a espalhar-se por outros países, nomeadamente na Europa.

Em Portugal, haverá cerca de 250 pessoas a difundir nas redes sociais as mensagens do grupo, conforme apurou o Expresso junto de fonte judicial.

O SIS e a PJ estarão a investigar estes elementos para tentar perceber se têm ligações à extrema-direita e a grupos como o “Movimento pela verdade” que tem contestado as restrições impostas por causa da pandemia de covid-19.

O QAnon é visto como uma potencial ameaça pelo facto de disseminar informações falsas, com repercussões nefastas na opinião pública.

A Sábado refere que, no passado dia 3 de Setembro, foi apresentada na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma denúncia anónima que terá sido assinada pelo grupo, acusando as autoridades de estarem a omitir conteúdos de um dos discos rígidos do pirata informático Rui Pinto.

O objectivo seria “esconder as provas” de que Portugal e Espanha são governados por uma rede de pedófilos, de acordo com a tal denúncia.

Uma fonte judicial refere à Sábado que aquela denúncia é falsa, apontando que “os discos de Rui Pinto têm muita coisa, mas não têm nada disso“.

Alguns dias depois de a denúncia ter sido feito à PGR, foi publicada também num site ligado às extremas-direita portuguesa e espanhola que tem entre os seus colaboradores Pedro dos Santos Frazão, vogal da direcção do Chega, e Augusto Damásio que é militante do partido, conforme avança o Expresso.

ZAP //

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3 Comments

    • Quando começou a investigação do epstein o trump chegou a frente e falou com o procurador, e que segundo esse procurador, muitas das informações que o trump deu foram cruciais para as primeiras acusações e que se vieram a confirmar, nenhuma das vitimas do epstein alguma vez menciona o trump, eles bem tentaram tal como fui a tentativa de conluio com a russia quando ele ganhar as eleições, CIA, FBI DOJ, obama hillary tava tudo dentro do esquema,vai tudo a abrir.

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