Mais eficaz que Mozart: hip-hop é mesmo a melhor aposta para quem gosta do seu queijo mais forte e mais malcheiroso.
Quem diria que expor o queijo a ondas sonoras pode aumentar o seu sabor?
Certo é que um queijo viciado em hip-hop, que apreciou batidas e breaks do ínfame grupo A Tribe Called Quest durante 24 horas por dia, se tornou “o mais forte em termos de cheiro e sabor” comparativamente aos seus gémeos.
A experiência remete a 2019 e expôs nove queijos iguais a 24 horas por dia de música variada: um ficou exposto a A Tribe Called Quest, outro à ópera em dois atos de Mozart, “A Flauta Mágica”, outro à clássica faixa “Stairway to Heaven” dos Led Zeppelin e ainda forçou techno nos “ouvidos” do queijo suiço Emmental — “UV” de Vril e “Monolith” de Yello.
Usando mini transmissores em vez de colunas para conduzir as ondas sonoras até ao núcleo do queijo, estes cinco queijos foram submetidos a tais experiências, enquanto outros três foram sujeitos a frequências baixas, médias e altas. Um dos queijos ficou preso no tédio para comparação posterior — não ouviu nada.
“As diferenças foram bastante claras, em termos de textura, sabor e aspeto”, afirma à Reuters o chef Benjamin Luzuy, um dos júris responsáveis pela prova cega, que provou duas vezes os queijos e registou os mesmos resultados.
“As diferenças mais óbvias foram observadas na força do sabor, cheiro e gosto“, confirmaram os investigadores da Universidade de Artes de Bern, na Suíça.
“A amostra de hip-hop liderou a lista de todos os queijos expostos a música em termos de frutado… era o mais forte de todos em termos de cheiro e sabor.”
Se quiser verificar a experiência por si, aqui fica o “saboroso” álbum do grupo de Queens, Nova Iorque, usado pelos cientistas.
Estes Suíços devem de andar a snifar queijo ralado a brava !