Saúde mental nas crianças: preocupa-se muito mas sabe pouco? É um português “normal”

A grande maioria acha que a saúde mental entre crianças é um assunto prioritário. Mas há números que passam ao lado de muitos.

Parece que não há relação mas, desta vez, há uma ligação entre a My Nametags e a saúde mental.

O fabricante de etiquetas adesivas e de ferro de engomar tenta reduzir a culpa dos pais pela perda de artigos. E fez um estudo sobre a saúde mental das crianças em Portugal.

Mais de 1.000 pessoas responderam a um inquérito online sobre a problemática da saúde mental das crianças em Portugal.

A grande maioria está preocupada com assunto e consciente em relação a este tema: 85% acham que é um assunto prioritário na nossa sociedade.

No entanto, a preocupação não é sinónimo de conhecimento, lê-se no comunicado enviado ao ZAP.

Um terço dos respondentes não sabia que 20% das crianças e jovens em todo o mundo apresentam problemas de saúde mental diagnosticáveis.

40% não sabia que o suicídio é a segunda causa de morte mais frequente entre os adolescentes.

60% dos inquiridos não sabia que, em média, 6 alunos numa turma de 30 podem desenvolver problemas de saúde mental.

O conhecimento aumenta quando se fala em sintomas, em doenças: 61% tinha noção de que depressão e ansiedade são os transtornos mais frequentes em crianças até aos 12 anos.

Apenas 4% responderam que não é frequente crianças desta idade desenvolverem algum tipo de transtorno.

Os sinais de alerta mais relevantes são, por esta ordem: isolamento e falta de interesse, tristeza, mudanças bruscas de humor e comportamento, ansiedade e preocupação intensas, agressividade contra si próprio, baixa auto-estima, dificuldades de concentração, muito medo sem razão aparente, cansaço e falta de energia, alterações bruscas no peso ou sono e ainda dores de barriga ou de cabeça frequentes sem explicação.

Os factores mais comentados para desenvolvimento de problemas de saúde mental foram, também por esta ordem: contacto directo com conflito parental, abuso físico ou sexual, discriminação, familiares com problemas de saúde mental, doença fisica longa e pobreza extrema.

ZAP //

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