Jogador do Sporting e ex-jogador do Benfica destacaram-se no triunfo apertado, mas fundamental, da selecção espanhola. Grécia não vai estar na fase fora do Mundial 2022.
Em pouco mais de dois meses, a Espanha passou de uma “catástrofe” para o topo do Grupo B da qualificação europeia para a fase final do Mundial 2022 de futebol. As palavras surgem no jornal Marca e com lógica.
Quando, no início de Setembro, os antigos campeões europeus e mundiais perderam na Suécia por 2-1, a qualificação directa para o Mundial (primeiro lugar no grupo) parecia pouco provável. Os suecos ficaram a cinco pontos de distância e ainda era preciso ter cuidado com a Grécia, que poderia ultrapassar a Espanha e ficar assim com a vaga para os play-offs.
A Espanha cumpriu, desde então: venceu Geórgia, Kosovo e Grécia. O que mudou foi o desempenho da Suécia, que perdeu na Grécia e, de forma surpreendente, também perdeu na Geórgia.
A derrota dos suecos com a Geórgia (2-0) aconteceu nesta quinta-feira, no mesmo dia em que a Espanha, de forma apertada, ganhou na Grécia por 1-0, afastando os gregos da fase final do torneio no Qatar.
Os adeptos portugueses conhecem bem os dois jogadores espanhóis que mais se destacaram no ataque espanhol, contra os gregos: Pablo Sarabia e Raúl de Tomás. O extremo do Sporting e o ex-avançado do Benfica “mandaram” na selecção espanhola, descreve o jornal El País.
Sarabia, que marcou de grande penalidade o único golo do jogo na Grécia, vai aumentando o seu protagonismo no conjunto liderado por Luis Enrique, enquanto Raúl de Tomás foi quem melhor encontrou espaços na defesa local – e foi titular logo na primeira vez em que foi convocado para a selecção principal de Espanha. Ficou “chocado” com isso, admitiu o avançado do Espanhol, depois do jogo.
Voltando ao jornal Marca, há uma recordação que também diz algo aos portugueses: o Europeu 2004. Na análise ao duelo da noite passada, o diário desportivo lembra que, nesse torneio realizado em Portugal, vimos uma Grécia campeã europeia a “construir uma prisão de alta segurança em frente ao seu guarda-redes”.
Os adversários caíram todos nessa ratoeira mas esses sucessos “só acontecem uma vez na vida”. E, agora, 17 anos depois, “algo vai mal no futebol grego” quando um jogo decisivo para a Grécia (e para a Espanha) tem as bancadas quase vazias: no Estádio Olímpico de Atenas cabem quase 70 mil pessoas e ontem estiveram lá 5 mil.
Com pouco apoio, a Grécia perdeu e, com nove pontos, já não tem hipóteses de chegar aos dois primeiros lugares do Grupo B, que agora é liderado pela Espanha: 16 pontos, mais um do que a Suécia. O jogo do próximo domingo será…Espanha-Suécia.