“Há quem salive e desespere pelo fim do PCP. Esperem sentados”

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André Kosters / Lusa

Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP

“Que grande é o nosso partido!”. Foi com esta frase que Paulo Raimundo se estreou como líder do PCP, na Conferência Nacional que encerra este domingo, no Pavilhão Alto do Moinho, em Corroios, Seixal.

“Não esquecemos o papel de cada um no coletivo partidário”, lembrou o novo líder do PCP, como os comunistas fazem sempre questão de dizer. Porém, “certamente em nome de todo o partido, gostaria de dirigir uma palavra ao camarada Jerónimo de Sousa: obrigado!”.

“Há quem salive e desespere pelo fim do PCP. Esperem sentados”, afirmou, citado pelo Diário de Notícias.

A eleição de Paulo Raimundo para líder do PCP, pelo Comité Central (CC), foi saudada com fortes palmas da Conferência Nacional do partido.

Na sua primeira intervenção como líder, apontou a mira ao PS, depois de lembrar “a brutal pressão, chantagem e ataque aos salários”, ao mesmo tempo que “o Governo, por via do Orçamento do Estado assegura “lucros milionários aos grupos económicos do setor da energia”.

“Contas certas para quem e com quem? A EDP, a Galp, a Jerónimo Martins, a Sonae?”, perguntou. “Num momento de escalada da inflação e do aumento do custo de vida, “esta é a opção do Governo PS, bem evidente no Orçamento do Estado”.

“O PS, que tudo fez para forçar eleições antecipadas, queria uma maioria absoluta, que com o apoio do capital e dos seus poderosos meios, conseguiu”, disse igualmente Paulo Raimundo.

Ao que acrescentou: “o Governo não ficou totalmente de mãos livres, têm na luta dos trabalhadores e das populações, têm na intervenção do PCP, nas suas diferentes expressões, elementos que lhe fazem frente”.

O novo secretário-geral comunista deu nota de seguir o guião que Jerónimo de Sousa tinha apresentado na seu último discurso. Paulo Raimundo frisou que o partido não “esconde as insuficiências”, mas que está “determinado a superar todas as dificuldades e aproveitar as potencialidades que se abrem”.

O responsável disse ainda que é possível inverter o rumo de empobrecimento do país, com o confronto da política de direita, em que inclui o PS, e pela defesa de uma política que liberte o país “da submissão ao Euro”.

No fim do discurso, voltou para junto dos camaradas e abraçou outra vez Jerónimo. Seguiram-se as músicas de despedida, encerradas com o hino nacional.

ZAP //

5 Comments

  1. Partido Putin C Português? Sobre a liderança do Jerónimo vimos coisas que ficam bem a baixo de tudo que possa sair da boca suja do Ventura.

  2. Ó Raimundo! A tua sorte é ainda teres os velhinhos ignorantes que vão votando PCP porque as pessoas mais avisadas sabem que o PCP gosta muito do Vladimir Putin independentemente de ser um assassino e destruir países e matar milhares de pessoas seja na Ucrânia seja nos países onde querem pôr a pata. Os tristes do PCP apoiam terroristas e malfeitores que entram pela casa dos outros adentro porque querem roubar e pilhar. Não passam de ladrões encartados que lavam o cérebro a ignorantes, mas vão fazendo altas negociatas entre eles e as autarquias onde têm camaradas autarcas como o Bernardino ou a ‘dondoca’ de Setúbal. Uns sem vergonha e sem carácter como os outros que eles criticam!!!

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