Especialistas russos querem recriar um alegado perfume do século XVIII a partir dos restos encontrados num navio naufragado no fundo do Mar Báltico.
Em 2018, marinheiros da Frota do Báltico descobriram, por acaso, um objeto de madeira no fundo do Golfo da Finlândia, perto da ilha Moshchny. Um ano depois, mergulhadores da Sociedade Geográfica Russa perceberam que se tratava de um antigo navio, que começou a ser estudado em agosto deste ano.
Segundo o ministro da Defesa russo, Serguei Choigu, citado pela rede de televisão estatal RT, o navio naufragou em meados do século XVIII e aparenta ser uma embarcação mercante holandesa. Continha um grande número de garrafas de diferentes formatos e volumes, algumas com o que parece ser gin.
O governante, que também é presidente da Sociedade Geográfica Russa, acrescentou que também foram encontradas pequenas garrafas de vidro muito fino, sugerindo que estas podem ter guardado “componentes para a produção de perfumes“.
“Isto significa que tinham a sua própria química, sem materiais sintéticos e artificiais. Talvez tenha sido preservada alguma coisa nos frascos”, declarou Shoigú.
Segundo os especialistas, se a base da composição deste alegado perfume tiver sido preservada, será possível tentar restaurar o aroma que os aristocratas usavam há 300 anos.