Há “fortes indícios” de que Vladimir Putin se prepara para testar a força da Europa, em tempos de tensão com os EUA, atacando o “flanco leste da NATO”, alerta o presidente da Airbus, René Obermann.
Putin pode aproveitar este momento de “fraqueza” na aliança entre a Europa e os EUA para “construir uma ponte terrestre estratégica através do Desfiladeiro de Suwałki”, corredor ao longo da fronteira polaca com a Lituânia que liga o enclave russo de Kaliningrado, no Mar Báltico, à Bielorrússia, estado aliado da Rússia.
O alerta é feito pelo presidente do Conselho de Administração do grupo europeu Airbus, que actua no sector aeroespacial e na defesa, em entrevista ao jornal de negócios alemão Handelsblatt, que é citada pela revista Fortune.
“Há fortes indícios de que a Rússia está a preparar um ataque ao flanco leste da NATO”, salienta Obermann, notando que Putin não deverá esperar que a Europa tenha tempo suficiente para se rearmar, e para alinhavar uma nova estratégia de defesa sem contar com o apoio dos EUA.
“Putin vê a NATO cada vez mais enfraquecida, porque a solidariedade de Trump com a Europa é instável, para dizer o mínimo”, acrescenta.
Esse eventual ataque na Europa de Leste abriria uma nova frente de guerra para a Rússia numa altura em que se discute um acordo de cessar-fogo na Ucrânia, com a intermediação de Trump.
A paz não parece dar jeito a Putin, que colocou a Rússia em “Estado de guerra”, com a economia totalmente focada no esforço militar. O fim do conflito na Ucrânia poderia resultar em tensões políticas internas que o Presidente russo não deseja.
Putin deverá enfrentar “pressão interna” para “entregar novas vitórias através da conquista militar”, analisa o presidente da Airbus.
Obermann nota ainda que a Rússia tem previsto realizar um exercício militar conjunto com a Bielorrússia, realçando que “isto faz lembrar os acontecimentos que levaram à invasão da Ucrânia”.
Europa não pode ser “negligente”
Neste contexto, o presidente da Airbus alerta para a importância de a Europa se rearmar, temendo que os EUA não cumpram as obrigações de apoiar os aliados da NATO que constam do artigo 5 do acordo da Aliança Atlântica.
“Seria extremamente negligente se não nos preparássemos para o cenário de os EUA retirarem parcial ou totalmente as suas forças”, diz.
Para Obermann é claro que a aliança europeia precisa de desenvolver urgentemente uma “estratégia de dissuasão própria, completa com armas nucleares tácticas fornecidas pelos franceses”.
Mas a Europa também devia cooperar com os americanos sempre que necessário, por exemplo, no posicionamento de mísseis de cruzeiro Tomahawk, capazes de atingir alvos distantes na Rússia, constata.
Culpa do comunista Trump. Se fala como os comunistas e se comporta como os comunistas… é comunista.
Ai é? Ele deveria continuar a fornecer armas (à borla) à Ucrânia até não haver mais ninguém nem nada nesse país devastado pela guerra e pela corrupção? Grande ideia!
TODAS as críticas que puderem ser feitas à Ucrânia, podem ser feitas, em grau superior, à Rússia.
Ex: há corrupção na Ucrânia? Sim, mas na Rússia há muito mais.
Trump é um émpresario…político por natureza. Putin é um penssador líder o que se merece ser chefe supremo da Rússia e olha lá da Europa. Pena eu não estar cá para o ver. Olé Putin
E provas?
E a AIRBUS não tem interesse nehum no aumento exponecnial dos custos com a defesa na Europa.
Este aviso é só mesmo porque o Sr. é bonzinho.
O Putin é o que é e o Trump também. Mas e estes?
É só interesses e dinheiro e o “Povo” que vá morrendo por esse Mundo fora (sim que a guerra não é so na Europa, infelizmente) para estes viverem que nem “nababos”.