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Roedor gigante pré-histórico tinha um cérebro de apenas 113 gramas

(dr) Ferreira et al., Biology Letters, 2020

Cientistas reconstruiram o cérebro do roedor extinto Neoepiblema acreensis

O crânio de um roedor que viveu há dez milhões de anos, na América do Sul, indica que, apesar de este animal ter sido grande e pesado, o seu cérebro era totalmente o oposto.

De acordo com a agência Europa Press, este animal já extinto, agora denominado Neoepiblema acreensis, é o maior roedor já conhecido da América do Sul, segundo os investigadores da Universidade Federal do Acre e da Universidade Federal de Santa Maria, ambas no Brasil.

O crânio quase completo estava em excelentes condições e o seu tamanho permitiu à equipa de cientistas calcular o tamanho do roedor. De acordo com a agência espanhola, o N. acreensis tinha cerca de 1,5 metros de comprimento, pesava 80 quilos e tinha incisivos muito grandes.

Uma análise posterior determinou que o fóssil tinha aproximadamente dez milhões de anos. Os cientistas descobriram ainda que este animal vivia na parte ocidental da Amazónia brasileira e que foi um parente das atuais pacaranas e chinchilas.

De acordo com os investigadores — cujo estudo foi publicado, esta quinta-feira, na revista científica Biology Letters —, devido ao seu tamanho, este roedor não terá cativado a atenção de muitos predadores, embora tenha sido uma boa refeição para os crocodilos gigantes que também viviam naquela zona.

Para além de todas estas características, os cientistas destacam uma bastante interessante. Apesar de ter sido um animal grande e pesado, supõe-se que não era muito inteligente, uma vez que tinha um cérebro pequeno em comparação com o resto do corpo (pesava apenas 113 gramas).

ZAP //

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