Muitos se tem especulado sobre uma eventual candidatura de Rui Rio a Belém, mas o político de 66 anos não parece estar para aí virado. “A minha vontade de voltar à política não é nenhuma”.
Depois de, há cerca de um ano, Rui Rio ter saído da presidência do PSD e ter renunciado ao mandato de deputado, o economista portuense desapareceu dos holofotes… até há umas semanas.
Em julho, o social-democrata foi alvo de buscas, por suspeitas de um esquema de pagamento de ordenados a funcionários do PSD com recurso a verbas da Assembleia da República.
Rui Rio desvalorizou as suspeitas, considerando que seriam apenas para “produzir uma notícia”, confirmando que não foi constituído arguido.
Àquela data, Rui Rio já tinha deixado bem claro que estava farto da vida política e, por isso, não contava voltar a ela.
“Eu estou fora da política, não conto voltar à política, estou farto da política, mas às vezes… Eu tinha um amigo que era o dr. Miguel Veiga que dizia: ‘Piquem-no, piquem-no, que ele funciona bem é picado’. Eu estou tão sossegado, para que é que me vêm picar?“, disse.
Questionado se as notícias dos “esquemas suspeitos” afetariam a sua imagem, Rio respondeu: “Isso é o que querem, tudo isto é para afetar a minha a imagem, se afeta ou não, não sei, tenho 30 anos de vida pública, as pessoas já me conhecem”.
“Teriam de o levar ao colo”
Recentemente, rumores têm apontado Rui Rio a Belém. Esta quarta-feira, o jornal Público noticiou que o social-democrata tem recebido incentivos do seu “núcleo duro”, para que se candidate à Presidência da República.
“O dr. Rui Rio tem recebido muitos impulsos e muitos apelos para avançar com uma candidatura, mas em lado nenhum disse ou deu a entender que estaria disponível, nunca o fez e também não tenciona fazê-lo, pela simples razão que considera prematuro estar a discutir o tema a 27 meses de distância das eleições presidenciais, porque isso é queimar uma hipótese“, terá revelado ao matutino uma fonte anónima próxima de Rui Rio.
No entanto, o antigo líder do PSD foi rápido a reagir e, através de uma publicação na sua conta X/Twitter, questionou as fontes da notícia.
“Não percebo as fontes desta notícia, porque quem fala comigo sabe que, depois de tudo o que eu vi (e vivi), a minha vontade de voltar à política não é nenhuma“, escreveu Rui Rio.
Não percebo as fontes desta notícia, porque quem fala comigo sabe que, depois de tudo o que eu vi (e vivi), a minha vontade de voltar à política não é nenhuma. https://t.co/PN6fwaG9CW
— Rui Rio (@RuiRioPT) September 6, 2023
Em junho, uma fonte próxima do social-democrata, disse com ironia ao Observador que, se quisessem levar Rui Rio a Belém, “teriam de o levar ao colo”.
Rui Rio vs Marques Mendes
A mesma fonte terá dito ao Observador que “se o PSD puser o Marques Mendes, ele também vai. Nem que vá como independente”.
Entretanto, Luís Marques Mendes disponibilizou-se para ser Presidente da República, “caso o país precise”.
Há pouco mais de uma semana, o ex-presidente do PSD admitiu, no seu comentário televisivo na SIC, ao domingo à noite, que “se houver utilidade para o país” e “um mínimo de condições para avançar”, poderá avançar com a candidatura.
Marques Mendes rejeitou, contudo, qualquer decisão neste momento ou acordo com o líder social-democrata, Luís Montenegro.
Há dez anos, quando saiu da Câmara do Porto, Rui Rio terá começado a preparar uma candidatura a Belém para 2016, mas a missão foi abortada devido ao avanço de Marcelo Rebelo de Sousa.
Se o Presidente Rui Rio conseguir reunir à sua volta uma frente Patriota-Republicana que lhe permita candidatar-se à Presidência da República de Portugal com o Projecto de Nação redigido pelo Sr.º Dr.º Alberto João Jardim, intitulado «A Tomada da Bastilha», então terá o apoio da Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção.
E visto que muito se tem falado sobre Eleições, é preciso alterar a Lei Eleitoral por forma a impedir que os Estrangeiros possam votar nas Eleições Presidenciais, Legislativas, e Autárquicas, caso contrário haverá fraude nas Eleições e ingerência nos assuntos políticos/internos de Portugal; somente os Portugueses de Raça/Sangue de Portugal Continental e das Regiões Autónomas da Madeira e do Açores é que podem ter direito a Voto.
Desde 2012 que uma grande quantidade de Estrangeiros têm sido deslocados para Portugal, o objectivo é, em troca da nacionalidade Portuguesa terão de votar nas Eleições por forma a substituir os Votos em falta da imensa Maioria de Portugueses representados pela Abstenção.
É também essencial retirar a nacionalidade Portuguesa a todos os Estrangeiros – salvo excepções – atribuídas desde 2012 e efectuar um acordo/parceria com os seus Países de origem para o repatriamento, e iniciar um processo de controle e selecção rigoroso de todos aqueles que pretendam emigrar para Portugal.