Rio navegou nas águas do Tejo e atacou fortemente o Governo socialista

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Tiago Petinga / Lusa

O PSD decidiu navegar nas águas do rio Tejo a meio da primeira semana de campanha para as eleições europeias. Paulo Rangel e Rui Rio uniram-se para atacar fortemente o Governo de António Costa.

Com Rui Rio, Paulo Rangel e muitos militantes do PSD a bordo, o veleiro Príncipe Perfeito saiu do Cais do Espanhol, em Alcântara, e rumou Tejo acima até à zona do Beato. “O PSD é um rio que não vai parar” foi um dos hinos mais aclamados durante a volta de barco no final da tarde desta quarta-feira.

Apesar de Rangel ter feito um paralelismo entre a viagem de barco e o simbolismo da “identidade portuguesa”, Rio puxou pelo pragmatismo e preferiu abrir a ferida, atacando o Governo mesmo em águas agitadas.

Ainda no barco, o líder do PSD reuniu os jornalistas numa sala com três dos assuntos da atualidade que mais mossa podem causar no Governo na manga. Começando pela “medida eleitoralista” da redução dos passes, Rio disse que esta não foi acompanhada de uma melhoria dos meios de transporte, pelo que o “tiro saiu pela culatra”.

O assunto da semana não escapou ao social-democrata e Joe Berardo também marcou presença na “experiência náutica”, ainda que nas palavras de Rui Rio. “Diversos membros do Governo disseram que ficaram chocados com a audição, mas não estão chocados que o Governo de José Sócrates, que tinha muitos dos atuais ministros, tenha nomeado uma administração da CGD que permitiu os empréstimos” a Berardo, atirou. “São culpados com ele os que lhe emprestaram o dinheiro.”

O líder do PSD acabou por concordar com o CDS, achando “muito bem” que sejam retiradas as condecorações ao empresário “e até alargar a lista porque há mais alguns a quem deveriam ser retiradas”. Quando os jornalistas lhe pediram nomes, Rio recuou e disse que era melhor não avançar, “mas há nomes que me vêm à cabeça”.

O ataque de Costa a Rangel, por ter sobrevoado de helicóptero as zonas afetadas pelos incêndios, também não escapou à análise de Rio. “O primeiro-ministro deveria era estar preocupado com os que não estão disponíveis para apagar os incêndios”, afirmou, citado pelo Diário de Notícias, no dia em que as notícias relatavam a existência de 18 aeronaves paradas, metade das que deveriam estar disponíveis no inicio da época de combate aos incêndios.

O cabeça-de-lista às europeias, ainda na Associação Humanitária dos Bombeiros do Dafundo, tinha sido mais duro com o primeiro-ministro, acusando-o de “incompetência“, “incúria”e “negligência”

ZAP //

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2 Comments

  1. O Normal portanto, em vez de discutirem ideias para a europa e apresentar os seus programas, andam da direita à esquerda em ataques que ja metem nojo…
    Este tipo de campanha faz-me desligar a tv cada vez que começa o TeleJornal

  2. Esta “abécula” esquece-se que o Partido dele também esteve no Governo. E o que fizeram?
    NADA…SENÃO DAR CABO DA VIDA DAS PESSOAS

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