Lisboa continua a ser a cidade mais cara para arrendar casa, com o metro quadrado a 12 euros, mas as rendas no Funchal dispararam.
As rendas continuam a aumentar, ao mesmo tempo que a subida dos preços das casas dispararam 13% no primeiro trimestre deste ano.
O aumento foi de 6,4%, para uma mediana de 6,16 euros por metro quadrado, de acordo com os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Lisboa continua a ser a cidade mais cara do país para se viver, mas o Funchal verificou a maior subida de preços no início do ano, segundo o ECO.
Entre janeiro e março foram celebrados 23.934 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares no país — equivalente a um aumento de 19,8% face aos 19.977 registados no mesmo período do ano passado.
Apesar do aumento de 6,4% das rendas das rendas destes contratos, trata-se do “valor mais baixo das taxas de variação homóloga desde o segundo trimestre de 2021”, de acordo com o INE.
O metro quadrado, no primeiro trimestre, já custava 9,10 euros na Área Metropolitana de Lisboa, 7,12 euros no Algarve, 6,98 euros na Região Autónoma da Madeira e 6,58 euros na Área Metropolitana do Porto.
Analisando ainda as 24 cidades com mais de 100 mil habitantes, Lisboa continua a ter o título de cidade mais cara do país — tanto para comprar como para arrendar casa.
O valor do metro quadrado subiu 9,7%, para 12 euros, em Lisboa — o valor mais alto em todo o país. Um apartamento T1 com 70 metros quadrados poderia ter uma renda a custar 840 euros.
Cascais tem o metro quadrado a custar 11,25 euros (+7,8%), Oeiras a 10,53 euros (+9,8%) e o Porto a 9,23 euros (+11,2%).
Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, as mais baratas são Guimarães, com o metro quadrado a custar 4,24 euros (+5%), Santa Maria da Feira, com 4,3 euros por metro quadrado (+3,1%) e Vila Nova de Famalicão, com 4,4 euros o metro quadrado (+14,6%). Arrendar o mesmo T1 em Guimarães poderia custar cerca de 300 euros.
Já em termos de evolução, Funchal destaca-se por ter sido o local onde as rendas mais subiram no primeiro trimestre, segundo os dados do INE.
O aumento foi de 17,2%, para uma mediana de 7,83 euros por metro quadrado. Matosinhos registou a segunda maior subida (+14,9% para 8,31 euros) e Vila Nova de Famalicão ocupou o terceiro lugar (+14,6% para 4,4 euros).