Redução de 3% na eletricidade para o mercado regulado entra em vigor esta terça-feira

John Hogg / World Bank

A descida do preço da tarifa aplicada no mercado regulado de cinco euros por megawatt/hora (MWh), ou seja, uma redução de aproximadamente 3% no total da fatura de eletricidade dos consumidores, entra esta terça-feira em vigor.

Esta medida foi aprovada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em 01 de abril, na sequência da baixa de preços da energia ocorrida no Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL), e produz efeitos a partir de terça-feira, noticiou a agência Lusa.

“A ERSE, na sequência da baixa de preços da energia ocorrida no MIBEL, aprovou uma descida do preço da tarifa de energia aplicada ao mercado regulado, de cinco euros por MWh. A alteração desta componente da tarifa de venda a clientes finais traduz-se numa redução de cerca de 3% no total da fatura de eletricidade dos consumidores”, avançou, em comunicado, o regulador.

Esta atualização terá assim um “impacto direto” nas tarifas transitórias e sociais de venda a clientes finais no mercado regulado em Portugal.

Segundo o regulador, o impacto desta medida para um casal sem filhos, com uma potência contratada de 3,45 quilovoltamperes (kVA) e um consumo de 1.900 quilowatts por ano (kWh/ano), será de 1,11 euros por mês. Para um casal com dois filhos, com uma potência de 6,9 kVA e um consumo de 5.000 kWh/ano, será de 2,92 euros por mês.

Em janeiro, as tarifas de venda a clientes finais no mercado regulado já tinham descido 0,4%, referiu a Lusa.

“Dada a continuada tendência de descida dos preços no mercado grossista, é expectável que também os comercializadores do mercado liberalizado continuem a refletir essa redução nas suas ofertas comerciais, permitindo que os consumidores do mercado liberalizado também beneficiem de uma descida de preços”, adiantou a ERSE.

O regulador acrescentou que a aplicação desta alteração produz efeitos esta terça-feira, ressalvado que os consumidores podem não sentir efeitos imediatos desta descida, “devido à necessidade de atualização dos sistemas do comercializador de último recurso, sendo feitos os acertos devidos se necessário”.

Lusa //

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