Recrutador de universidade demitido após pedir a alunos para se alinharem pela cor de pele

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Tomaz Silva / ABr

Um recrutador para universidades nos Estados Unidos (EUA) foi demitido depois de pedir a um grupo de estudantes do ensino secundário que se alinhassem de acordo com a cor da pele e a textura do cabelo.

De acordo com o Independent, os alunos da Harding Charter Preparatory High School, na cidade de Oklahoma, afirmam que o recrutador, que visitava as instalações em nome da Universidade Cristã de Oklahoma, os instruiu a fazer o exercício sem nenhuma explicação.

“Ele mal falou sobre a própria universidade”, disse à KFOR-TV o estudante Rio Brown. “Não sabia muito bem como falar com pessoas, mesmo numa escola diversificada”, contou, acrescentando que o recrutador – um homem branco -, lhes pediu, durante um “jogo”, para se alinharem da pele mais escura para a mais clara.

De seguida, contou a estudante Korey Todd, pediu aos presentes que se reorganizassem e se classificassem de acordo com quem tinha o cabelo “mais desagradável”. “Ele nos disse para fazer fila. Cabelos mais curtos na parte de trás e cabelos mais lisos na frente. Foi quando me senti desconfortável”, indicou.

“Os professores foram embora. Estavam a chorar e ficaram ofendidos. Os seus rostos deles parecem enojados. Sei que conversaram com ele depois”, referiu ainda.

Um porta-voz da Universidade Cristã de Oklahoma afirmou que o recrutador, não identificado, foi demitido. “O conselheiro de admissões da Universidade Cristã de Oklahoma, que visitou a Harding Charter Preparatory Academy na segunda-feira, não é mais funcionário” da instituição de ensino superior, confirmou.

A comissão de “admissões da Universidade Cristã de Oklahoma não aprovou a atividade inadequada e comunicou de perto com a administração da Harding desde a visita. A equipa de admissões está programada para visitar a academia na segunda-feira e pedir desculpas aos alunos e funcionários, em nome da Universidade”, foi ainda referido.

A Harding Charter Preparatory Academy também divulgou uma declaração na qual condena o comportamento do recrutador. “A nossa comunidade, desde o início, valorizou a diversidade, a inclusão e um ambiente de aprendizado seguro e favorável. Continuaremos a fazê-lo”, salientou.

ZAP //

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