Real não derrotou City. Culpado? Artur Soares Dias

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JuanJo Martin / EPA

Carlo Ancelotti fala com Artur Soares Dias, depois do Real Madrid-Manchester City

Real Madrid e Manchester City empataram na “final antecipada” na Liga dos Campeões. Golo inglês deveria ter sido anulado.

Real Madrid e Manchester City empataram (1-1), na primeira “mão” das meias-finais da Liga dos Campeões.

Vista como uma final antecipada do torneio, mesmo a jogar fora de casa, a equipa de Pep Guardiola foi superior ao longo da primeira parte, mas nunca conseguiu assustar verdadeiramente Courtois – que esteve presente quando foi preciso.

A 10 minutos do intervalo, quem marcou foi o Real Madrid: assistência de Camavinga e remate muito bem colocado de Vinícius Júnior, sem hipóteses para Ederson.

Com Rúben Dias e Bernardo Silva na equipa inicial, o City não passou a “massacrar”. Até foram os espanhóis a tomar mais conta da bola depois de estarem em vantagem.

No entanto, isso abriu espaço para ataques rápidos dos ingleses. Um deles terminou com um remate muito forte e bem colocado (curiosamente quase do mesmo sítio do golo adversário) de Kevin De Bruyne, que fechou o resultado.

Mas a jogada que originou o golo do Manchester City nem deveria ter começado. “A bola estava fora. Não sou eu que digo, é a tecnologia”, reclamou Carlo Ancelotti.

O treinador do Real Madrid falava do momento em que o português Bernardo Silva tentou impedir a saída da bola na linha lateral. A jogada continuou mas, mais tarde, o canal televisivo BeinSports mostrou que a bola tinha saído (não houve repetições desse momento, na transmissão em directo).

Porque é que a jogada não foi anulada? Porque o Real Madrid ficou com a bola e o ataque do City – que originou o golo – só começou depois da perda de bola de Camavinga. O vídeo-árbitro não pode corrigir algo que aconteceu “muito” antes do golo.

“O árbitro não controlou bem, não estava muito atento. O lance anterior ao golo do Manchester City foi um canto que não foi assinalado. O árbitro mostrou-me um cartão e eu disse-lhe que o cartão deveria ser dado a quem estava em campo” – dificilmente se vê Ancelotti tão irritado com um árbitro.

O árbitro principal deste jogo foi o português Artur Soares Dias. Os auxiliares eram Paulo Soares e Pedro Ribeiro.

Nota final: Guardiola não realizou qualquer substituição.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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4 Comments

  1. Engraçado o Real Madrid vir queixar-se da arbitragem, o clube europeu mais amplamente beneficiado da história da liga dos campeões ( e antigamente taça dos campeões), e não falam da excessiva dureza e violência que os seus jogadores empregaram durante o jogo?? e dos benefícios, penaltis concedidos em situações muito duvidosas em épocas anteriores? Não convém falar nisso não é Sr. Ancelotti??Realmente a hipocrisia reina neste mundo….

  2. Mais uma vez a arbitragem portuguesa a mostrar as suas credenciais no estrangeiro. Não fizeram nada que não fazem em Portugal ou seja espalhar a sua incompetência por este país fora, o que mudou é que o fizeram na europa.

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