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Rastos de avião são problema. E as companhias aéreas estão a ver o que podem fazer

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As linhas brancas, que parecem nuvens, são há muito tempo alvo de teoria da conspiração – mas são também uma ameaça ao ambiente.

As linhas brancas que vemos depois de um avião passar são o rasto de condensação.

São nuvens que se formam pelo ar quente e húmido que sai dos motores e que entra em contacto com temperaturas muito frias, a alta altitude.

São conhecidos, entre alguns críticos ou desconfiados, como chemtrails – ou rastos químicos.

A teoria da conspiração sobre os chemtrails defende que os rastos deixados por alguns aviões são, na verdade, agentes químicos ou biológicos, pulverizados deliberadamente por Governos ou outros responsáveis, que prejudicam a saúde da população.

Uma sondagem junto de cientistas procurou saber a opinião dos especialistas sobre este assunto. Dos 77 entrevistados, 76 admitiram que os rastos dos aviões são mesmo e somente rastos de condensação do vapor de água.

Outro estudo indicou que esses rastos de condensação têm um impacto significativo no aquecimento global.

Com ou sem teorias da conspiração, nos últimos tempos as companhias aéreas dos Estados Unidos da América começaram a olhar para os rastos com atenção. Estão a levar o assunto a sério.

O jornal The Dallas Morning News informa que American, Southwest, United, Alaska e Virgin Atlantic, e empresas de tecnologia como a Google, uniram-se ao Instituto Rocky Mountain Institute para fazer uma lista dos rastos que prejudicam o ambiente – e o que podem fazer sobre isso.

“As viagens aéreas têm quase o dobro do impacto no aquecimento global do que pensávamos”, admitiu Andrew Chen, especialista em aviação do Instituto Rocky Mountain.

“E a dinâmica mais interessante é que as companhias aéreas não estão a fugir do assunto”, comentou.

Os ambientalistas têm estado a protestar regularmente contra estes rastos e algumas companhias aéreas começaram a utilizar meios alternativos de energia nos seus aviões.

Agora estão ainda mais atentas porque, explica Jill Blickstein, vice-presidente de sustentabilidade da American Airlines, a ciência à volta dos rastos tornou-se mais clara “apenas nos últimos anos”.

“Por exemplo, sabemos há algum tempo que alguns rastos formados de manhã podem ter um efeito de arrefecimento; e que os rastos formados à noite têm maior probabilidade de aquecer. Mas não tínhamos uma boa noção do impacto de todos os rastos. Esse impacto do aquecimento tornou-se mais claro recentemente”, justificou.

A boa notícia é que as companhias aéreas podem evitar fazer rastos. A má notícia é que essa medida pode queimar mais combustível, criando assim mais dióxido de carbono.

ZAP //

12 Comments

  1. Sim, sim, claro. Só é pena que ao ver isso a 1ª vez já tinha perdido os 2+1 havia 16 anos. Um só num céu azul puro onde não havia mais nada. E até me lembro onde foi (em LX) e fiquei #$%&/! pela percetível displicência brutal dos “líderes” nacionais da época. Daí até aqui foi a derrocada.

  2. Antes fosse só condensação.
    Mas ainda bem que pelo menos já se fala no assunto. Parece-me um assunto muito sério, está em causa a saúde das pesoas e da biosfera em geral.

  3. Pois claro, toda a mentira vira verdade depois de tanto repetir.
    Desde os anos 80 que os Chemtraills cena fazer parte do plano globalista para as alterações climáticas, é uma Agenda que trás por trás o Bill gaitas para tapar o sol.
    As fotografias não mentem e o mesmo já falou abertamente sobre o assunto.
    Tem tudo a ver com as injeções , sistemas Haarp, tecnologia, até são capazes de provocar tempestades violentas e tornados.
    Tudo feito pela mão do homem, os Chemtraills destroem tudo, é só metais pesados que acabam na terra, águas, culturas etc.
    Provocam doenças respiratórias, cancro, Alzaihmer, Parquison etc.
    Tudo para destruição dos seres viventes do planeta, e estão a tapar o sol.
    Está chuva que se vê está a ser feita com os Chemtraills também, porque as nuvens no céu não é natural.

  4. Já referi muitas vezes. É impossível manter os atuais preços dos bilhetes de avião. A indústria tem de internalizar os enormes custos ambientais que provoca e que não são suportados pelo utilizador mas sim por todos.

  5. Artigo vergonhoso!
    Não tem nada para dizer, exceto que nuvens de manhã evitam o aquecimento e à noite ajudam a “segurar” o calor? Fantástico! Uma descoberta e peras!
    Então, gastam o tempo do leitor com uma das teorias da conspiração mais absurdas que existem, daquelas que testam o limite da idiotia.

    • Vou só retirar dois excertos do link do Parlamento europeu aqui deixado noutro comentario, para ver se continua a dizer que sao teorias da conspiração.

      – “O projecto permite criar melhores comunicações com os submarinos e manipular as condições metereológicas mundiais.”
      – Uma consequência extremamente séria do HAARP são os buracos na ionosfera provocados pelas fortes ondas de rádio emitidas para uma determinada zona. A ionosfera protege-nos das radiações cósmicas. Espera-se que estes buracos na ionosfera sejam de novo preenchidos, mas a experiência das alterações da camada de ozono apontam no sentido contrário. Isto significa que existem vários buracos na zona de protecção que a ionosfera constitui. – está explicado o buraco do Ozono

    • Gostei da parte: “Impacto da actividade militar no ambiente em tempo de guerra e de paz ”
      Citando, Projecto HAARP – O projecto permite criar melhores comunicações com os submarinos e manipular as condições metereológicas mundiais.” Está tudo dito!

  6. Mas ninguém alerta sobre a a altíssima poluição deixada pelos navios, principalmente os grandes. Sugiro ZAZ fazer uma micro-pesquisa sobre o assunto navios e poluição.

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