Um novo estudo oferece provas de que o Fimbulwinter pode ter sido baseado num desastre climático real.
Desde o conceito cristão do Armagedão até ao Pralaya do hinduísmo, a humanidade há muito que imagina formas de o mundo acabar. Na mitologia nórdica, o apocalipse é conhecido como Ragnarök, uma batalha final precedida por um período de inverno extremo chamado Fimbulwinter, que dura três anos e assinala o fim dos dias.
O estudo, publicado recentemente no Journal of Archaeological Science: Reports, analisou os padrões agrícolas na Dinamarca desde a Idade do Bronze até à Idade Viking e encontrou sinais de uma catástrofe climática por volta do século VI d.C.
Esta descoberta levou os cientistas a sugerir que um inverno vulcânico, causado por uma série de erupções vulcânicas, poderá ter inspirado as lendas de Fimbulwinter e, por extensão, de Ragnarök.
O ano de 536 d.C. é considerado por muitos historiadores como um dos piores da história da humanidade. Foi marcado por três grandes erupções vulcânicas, que conduziram a um período de inverno vulcânico, que basicamente consistiu num arrefecimento da Terra devido ao facto de as cinzas e as poeiras bloquearem a luz solar.
Estas condições provocaram quebras de colheitas, fome e colapso social em muitas partes do mundo. Embora tenham sido encontrados relatos destas catástrofes no Império Romano do Oriente e na China, pouco se sabe sobre o seu impacto na Dinamarca – até agora.
Investigadores do Museu Nacional da Dinamarca analisaram 100 peças de carvalho do século VI e descobriram que as árvores não cresceram entre 539 e 541 d.C.
“Quando as árvores não podiam crescer, também não havia nada que pudesse crescer nos campos”, explicou Morten Fischer Mortensen, coautor do estudo, citado pelo Popular Mechanics. “Vemos um declínio drástico na produção de cereais e áreas inteiras que foram abandonadas pelas pessoas, com florestas a espalharem-se pelos campos desertos”.
O impacto desta catástrofe climática na Dinamarca foi grave e é possível que este período de dificuldades tenha influenciado a mitologia nórdica. Durante este período, foram encontradas grandes quantidades de ouro em sítios arqueológicos, o que pode indicar que as pessoas sacrificavam os seus bens mais valiosos aos deuses, numa tentativa desesperada de acabar com o inverno implacável.
Outra adaptação ao desastre climático pode ter sido o aumento da produção de centeio, uma cultura que requer menos luz solar e menos recursos do que outros cereais. Alguns cientistas acreditam que o pão de centeio, um alimento básico nas dietas escandinavas modernas, pode ter tido origem como resposta ao inverno vulcânico.
“Estes mitos podem muito bem ser imaginação livre, mas também podem conter um eco de verdade de um passado distante. A lenda de Fimbulwinter pode, de facto, refletir um desastre climático real que moldou o mundo viking”, disse ainda Mortensen.
Como a Teera vai acabar, diz Pedro na sua 2ª Carta: Os elemntos irao decompor-se e tudo o que existe sobre a Terra será queimado.
Ora, recente estudos disseram o mesmo, daqui a uns 2,6 milhoes de anos o Sol espandir-se-á e tudo o que existe na Terra arderá, os materiais, incluindo a Agua, vao-se decompor e evaporar.
Na minha, Pedro era outro do Reino do Altissimo que nos visitou e desvendou algumas coisas. Como é que alguem há 2.000 anos sabia que o Sol expandiria e abrasaria os Planetas? Coincidencias?
E qunto ao Vikingas, recentes estudos de ADN revelaram que os Vikings não tinham olhos azuis nem eram louros, era do SUl da Europa. O Sul da Europa anda metida em todas.