/

Um quarto da população de França, Alemanha e EUA pode recusar a vacina da covid-19

1

Christian Bruna / EPA

Cerca de quatro em cada dez pessoas na França, mais de 25% dos norte-americanos e 23% dos alemães dizem que não serão vacinados contra a covid-19, segundo uma pesquisa que destaca o desafio que os governos enfrentam.

As dúvidas quanto à vacinação foram menores na Itália (12%), no Reino Unido (14%) e na Holanda (17%), de acordo com a pesquisa que incluiu dados sete países e revelou uma estreita correlação entre a relutância da população em relação às vacinas e a sua confiança no governo, noticiou esta quinta-feira o Guardian.

Apenas 11% dos norte-americanos e 13% dos franceses confiam nos seus governos como uma fonte credível de informações sobre vacinas, concluiu a pesquisa, realizada em janeiro pela Kantar Public, em comparação com 30% na Holanda e na Grã-Bretanha.

O estudo também sugeriu que mais de 60% dos entrevistados no Reino Unido estavam muito ou um pouco satisfeitos com a campanha de vacinação, em comparação com 31% na França, onde a implementação é das mais lentas da União Europeia (UE). Na Holanda, 58% estão satisfeitos com a campanha.

Nos sete países – França, Alemanha, Holanda, Itália, Índia, Reino Unido e Estados Unidos – médicos de família e autoridades nacionais de saúde foram vistos como fontes de informação muito mais confiáveis ​​sobre vacinas, com 39% e 41% respetivamente.

O estudo revelou ainda que os homens são mais propensos a aceitar a vacinação e que as dúvidas persistem mais nos jovens. Mais da metade dos franceses entre os 25 e os 34 anos e um terço dos holandeses disseram que não seriam vacinados, enquanto nos sete países apenas 32% dos jovens entre os 18 e os 24 anos afirmaram que seriam vacinados.

O diretor de pesquisas internacionais da Kantar, Emmanuel Rivière, disse que o estudo revelou a escala do esforço de comunicação que alguns governos precisarão caso queiram melhorar a aceitação da vacina.

Taísa Pagno //

1 Comment

  1. Quando estiverem disponíveis em Farmácias e devidamente homologadas, será o meu Medico de Família a prescrever a mais adequada a minha situação. De aqui até lá sigo “religiosamente” as três regras elementares en termos de proteção, não quero ser infectado nem infectar !

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.