Álvaro Djaló desperdiçou uma grande penalidade ao minuto seis e até ao minuto 20 a equipa lusa estava na mó de cima da partida. Na etapa final, no espaço de três minutos, aproveitou o desacerto dos minhotos para sentenciar o encontro, obra e graça do samba do duo Vini Jr. e Rodrygo.
Início de partida de loucos e de cortar a respiração, e a um ritmo frenético a primeira parte passou num suspiro.
Os “gverreiros” não se amedrontaram perante o cenário e quase silenciavam o Santiago Bernabéu, mas Álvaro Djaló não conseguiu concretizar com sucesso uma grande penalidade que surgiu após falta de Lucas Vázquez sobre Borja.
Parada, resposta, com o perigo a rondar as duas áreas. Aos 19 minutos, mais um lance genial de Bruma, que parece ter sido derrubado por Lucas. Segundos depois, Valverde falhou o alvo por pouco, Vini deixou os “arsenalistas” em sentido e, à terceira, Brahim Díaz abriu o activo.
Rude golpe para os minhotos, que não conseguiram reagir e ainda viram Rodrygo ameaçar dilatar a vantagem.
Ao descanso, o brasileiro era o melhor em campo, graças a dois remates, uma assistência, quatro acções na área contrária e um GoalPoint Rating de 6.5. Do lado bracarense, Sikou Niakaté 5.7 era quem tinha a melhor avaliação.
O Real subiu as rotações no início da etapa complementar e o SC Braga não conseguiu acompanhar a velocidade dos “blancos”.
A formação portuguesa já tinha começado a denotar alguns sinais preocupantes, deixando muito espaço entre os sectores, a transição defensiva já não era feita de forma eficiente e harmoniosa, o espaço concedido foi mortal perante a qualidade dos velozes Brahim, Vinícius, Rodrygo e Valverde – todos imparáveis em campo aberto.
Artur Jorge demorou a mexer no “xadrez” e, quando o fez – saídas de Ricardo Horta, Zalazar e Victor Gómez e as entradas de Abel Ruiz, Al Musrati e Joe Gomes, respectivamente -, já foi tarde, com a equipa a eclipsar-se.
No espaço de poucos segundos, o SC Braga foi do céu ao inferno.
Vini Jr. tinha feito o segundo tento aproveitando um erro na saída de bola de Niakaté e instantes depois da tripla alteração, Rodrygo ampliou o “score” com um golaço e o rolo compressor “merengue” dinamitou os sonhos bracarenses.
O único registo perigoso da armada minhota aconteceu já no período de descontos, com Lunin a deter um cabeceamento de Abel Ruiz.
Nas contas do grupo C, decorridas quatro jornadas, os merengues carimbaram o acesso aos oitavos-de-final com 12 pontos. De acordo com o Mister Chip, em todas as 32 edições da prova milionária, o Real superou sempre a fase de grupos.
O Nápoles surge na vice-liderança com sete, o arsenalistas surgem com três e o Hertha com um.
Resumo
// GoalPoint