O antigo presidente da Comissão Europeia Durão Barroso disse esta sexta-feira que o Presidente russo, Vladimir Putin, “é um produto do ressentimento”, porque “tem saudades da época em que a Rússia era uma potência”.
“A Rússia continua a ser um país importante, o maior do mundo, mas está em claro declínio desde a dissolução da União Soviética. Putin é um produto do ressentimento, porque tem saudades do tempo em que a sua nação era uma das duas grandes potências mundiais”, adiantou Barroso.
O ex-primeiro-ministro falava numa conferência sobre geopolítica organizada pelo El Confidencial, no âmbito do World Business Forum Madrid (WOBI).
O antigo chefe do Governo português garantiu que “o mundo não vai ser o mesmo como antes de 24 de fevereiro [quando começou a invasão russa da Ucrânia], porque estão a ser criados dois blocos” e “cresce a divisão entre o Ocidente e o resto”.
“Na Europa não percebemos que existe tanto ressentimento em relação a nós [europeus] como ex-potência colonial. Não sou um especialista militar, mas é uma situação delicada”, atentou o atual presidente da Goldman Sachs International.
“A Ucrânia não faz parte da UE [União Europeia] ou da NATO, mas geograficamente é um país europeu. Tínhamos de dar uma resposta sem guerra e as medidas de sanção económica são as mais adequadas”, acrescentou.
«…é indiscutivelmente o pior primeiro-ministro na recente história política. Mas será o nosso homem na Europa…» – Henry kissinger sobre Durão Barroso
O Barroso devia recolher à box e ir gozar as férias para as Bahamas, sem nunca mais chatear os portugueses. E de preferência de tanga.