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Carles Puigdemont, ex-líder do Governo da Catalunha, Espanha
O antigo presidente do Governo catalão Carles Puigdemont e o ex-conselheiro (cargo equivalente a ministro) Antoni Comín vão receber, nas próximas semanas, os salários e subsídios de eurodeputados a que têm direito desde 02 de julho do ano passado, o dia do início da legislatura.
Segundo avançou esta quinta-feira o País, citado pelo Expresso, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) decidiu em dezembro que os candidatos eleitos são membros do Parlamento Europeu desde a divulgação dos resultados oficiais das eleições, estatuto de que lhes confere imunidade.
A deliberação do TJUE indica que Puigdemont e Comín deveriam ter sido autorizados a apresentar-se em Estrasburgo em julho, algo que a justiça espanhola impediu.
De acordo com o País, o salário líquido de um parlamentar europeu é de 6.824,85 euros mensais, acrescidos de subsídios para despesas no valor de 4.513 euros. Estando seis meses privados de receber essas quantias, o montante acumulado a que ambos têm direito ascende a quase 70 mil euros cada um.
Já no caso do vice-presidente do Governo da Catalunha, Oriol Junqueras, condenado em outubro a 13 anos de prisão por sedição e peculato, poderá ter os mesmos benefícios, se o Supremo Tribunal autorizar o exercício das suas funções como eurodeputado.
Puigdemont e Comín estreiam-se como eurodeputados na segunda-feira, em Estrasburgo.
