Cilada ou encontro sexual que correu mal? Investigado PSP que matou alegado raptor

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António Cotrim / Lusa

Os contornos do caso já pareciam estranhos, mas, agora, há um testemunho que acrescenta dúvidas ao caso do agente da PSP que matou um alegado raptor na sua residência em Benfica, Lisboa.

O agente da PSP terá sido raptado por volta das três da madrugada, por um casal que pretenderia roubá-lo com recurso a uma arma de fogo falsa.

Mas o polícia conseguiu atraí-los para a sua residência na freguesia de Benfica, em Lisboa, para um prédio onde só moram polícias. E foi aí que acabou por matar o homem do casal.

Mas a cúmplice do alegado assaltante tem outra versão do que aconteceu e fala de um encontro sexual que correu mal, conforme o que apurou o Correio da Manhã (CM).

A mulher foi “detida por cumplicidade no roubo e sequestro” e alegou, nas suas primeiras declarações enquanto suspeita, que o caso começou com “um encontro sexual, consentido e previamente combinado, com o polícia e mais dois homens, um dos quais desapareceu do local”, como relata o CM.

Esta suspeita negou qualquer crime, mas ficou em prisão preventiva, como avança o CM.

O agente da PSP foi constituído arguido pelo Ministério Público por suspeitas do crime de homicídio em legítima defesa, mas já voltou ao serviço na Unidade Especial de Polícia. Contudo, está sem arma e apenas a dar apoio ao Corpo de Segurança Especial, ainda segundo o mesmo jornal.

A Inspecção-Geral da Administração Interna também abriu um inquérito à actuação do agente que  enfrentará ainda um processo disciplinar interno na PSP.

ZAP //

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2 Comments

  1. Sim, sim,…, na PSP e na GNR só há boa gente. São sempre escolhidinhos os melhores dos melhores!…
    Por isso é que os desempates têm que passar pelas célebres cunhas.
    E também por isso é que há dois anos, em resultado de uma auditoria interna da GNR focada nos 200 novos agentes recrutados que iniciavam o curso em Santarém, se chegou à conclusão que 40 eram cadastrados – atenção, esta notícia foi pública.
    Ora, assim, estamos a falar de uma taxa de 20% de criminosos efectivos ingressados na GNR. De pessoas com cadastro registado. Mas, extrapolando, se tivermos presente que mais de metade dos crimes ou não chegam a ser conhecidos ou acabam absolvidos, então teremos de concluir que neste crivo ainda passaram pelo menos sessenta ou mais novos guardas.
    E como foi e aonde andam os que tiveram portas francas nos recrutamentos anteriores?
    E, na PSP, como é? Que auditorias ou tipo de triagens (foram ou não feitas? Alguém sabe dalguma limpeza?!…
    Agora só falta mesmo termos que apertar ainda mais o cinto das nossas extremas privações para lhes pagarmos o tão badalado subsídio de risco. Pelos vistos para lhes sustentarmos os vícios e desmandos, essa é que é essa!!!
    Pois se houvesse 10% que realmente o merecessem, talvez já tivéssemos motivos para aplaudir alguma coisa.

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  2. Os sequestradores não tinham um bom local para sequestrar o polícia, daí que o polícia lhes disse: “Ahh a minha casa é que era um bom sitio para vcs me sequestrarem, não querem ir até lá?”

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