Agente da PSP raptado por um casal matou um dos suspeitos em Lisboa

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Tiago Petinga / Lusa

Com recurso a uma arma de fogo falsa, casal obrigou agente a ir a um multibanco e à sua residência. Já em sua casa, o integrante do Corpo de Segurança Pessoal conseguiu alcançar a arma de serviço e matou o assaltante.

Tudo aconteceu pelas 03h da madrugada desta segunda-feira, na Rua Atriz Maria Matos, em Benfica.

Um casal terá, com recurso a uma arma de fogo, obrigado a vítima a ir a um multibanco para levantar dinheiro. Posteriormente, acompanharam-na até à sua residência, segundo o Jornal de Notícias.

A arma que a dupla usou será falsa, sabe o Correio da Manhã.

O que o casal provavelmente não sabia era que o homem que acabavam de raptar era um agente da PSP, integrante do Corpo de Segurança Pessoal — uma da subunidades operacionais da Unidade Especial de Polícia.

Já no interior da sua casa com o casal, o agente da PSP conseguiu aceder à sua arma de serviço e defender-se. Disparou contra um dos suspeitos, na casa dos 40 anos, alegadamente em legítima defesa, atingindo-o na zona do tórax e matando-o no mesmo local.

A mulher que acompanhava o suspeito, cujo grau de parentesco com a vítima mortal ainda não foi apurado, terá sido intercetada mais tarde na via pública e detida por elementos da investigação criminal.

Tanto a PSP como a PJ, agora encarregue do caso, foram acionadas para o local do acontecimento.

ZAP //

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9 Comments

  1. Bom dia.
    Uma rectificação: a Rua Atriz Maria Matos, é em Benfica, freguesia de Lisboa. Não é Algés.

    Na notícia escreveram “Rua Atriz Maria Matos, em Benfica, na zona lisboeta de Algés.”.

  2. No penúltimo parágrafo escreveram “A mulher do suspeito, cujo grau de parentesco com a vítima mortal ainda não foi apurado”. Se é mulher do suspeito já se sabe qual o grau de parentesco.

  3. E agora quem vai estar a penar mais tempo nesta vida vai ser o Agente se nao se provar que utilizou o mesmo tipo de forca ou menor do que os assaltantes. Uma lei que necessita ser alterada. Nao estou a dizer que deve ser anulada mas nao deve ser tao penalizante.

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  4. Face a tantas notícias destas de agressões, esfaqueamentos e alvejamentos recentes acho que é melhor começar as considerar porte de arma para todos.

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  5. No prédio existe uma placa onde se lê “Propriedade do Montepio da P.S.P. de Lisboa”. O mais provável é os ladrões não saberem ler! Bem, agora o homem não lê coisa nenhuma!

  6. Mais uma história muito mal contada.
    “Tempo ao tempo, e palha às vacas” e mais tarde se saberá, sendo que a P. J. se encarregou do caso.
    Para já, sabe-se que a história deriva da marcação de um encontro amoroso, de iniciativa do agente em causa.
    O resto, virá a seu tempo; até lá com muitas fantasias pelo meio, como é hábito de comentadeiros e adivinhos.

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