PS cresce e vence Aliança Democrática. Esquerda e direita “taco a taco”

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José Sena Goulão / Lusa

Mais de 40% dos portugueses não sabem em quem vão votar, mas é o PS que lidera as preferências de voto a três meses das eleições.

A apenas três meses das eleições antecipadas, agendadas para dia 10 de março, a indecisão é muito palpável entre os portugueses.

Se 18,3% ainda não sabem sequer se irão votar, outros 20% estão indecisos quanto ao candidato em que vão depositar a sua confiança, ditou nova sondagem da Intercampus para a CM/CMTV e Jornal de Negócios. Outros 24% admitem decidir o seu voto na semana ou mesmo no dia das eleições.

No entanto, é o Partido Socialista (PS) que lidera as intenções de voto, com 25,4%, seguido pelo Partido Social Democrata (PSD) que leva 22,5%.

Apesar de ter sido realizada antes do anúncio da criação da nova coligação entre os sociais-democratas e o CDS-PP (1,6%), a Aliança Democrática, a sondagem é clara: o PS de Pedro Nuno Santos vence, com ou sem coligação à direita.

Mas a maioria absoluta não está ao alcance do sucessor de António Costa. Há empate técnico quase à décima entre a esquerda (42,4%) e a direita (42,3%), o que significa que mesmo com o Bloco de Esquerda (8,8%) e a CDU (2,3%), o PS reúne apenas 36,5% das preferências — precisava do PAN (3%) e do Livre (2,9%).

Por outro lado, a direita fica com apenas 30,7% sem o Chega (11,6%), partido com o qual o PSD já rejeitou qualquer coligação.

Chega: o partido mais rejeitado

Mais de metade dos eleitores admite que nunca votaria no partido de André Ventura.

Ainda nos partidos mais rejeitados segue-se o PS (17,5%) e a CDU (17,3%), muito atrás do partido de extrema-direita.

O PSD lidera como segunda escolha dos eleitores, caso estes não votassem na primeira, numa questão em que o PS surge em terceiro lugar, empatado com o BE com 9%.

Com a dissolução do Parlamento agendada para 15 de janeiro, os portugueses preparam-se para um período de intensa atividade política marcada, por enquanto, por uma grande incógnita em relação ao futuro, uma vez que ainda há muitos indecisos que podem fazer a diferença nas urnas.

ZAP //

15 Comments

  1. Os portugueses gostam de ser roubados e de serem governados por corruptos e criminosos.
    Portugal é caso único no mundo.
    O povo tudo permite e deixa fazer.
    A única coisa que leva o povo à rua é o futebol.

  2. PCP no seu melhor… os seus militantes estão 100% mandados pelo partido para ir contra tudo e contra todos, mas em 1° lugar contra o seu arqui inimigo, o PS, depois queixam-se que descem nas eleições, só fazem barulho mais nada, e isso eles sabem bem como é, vi como atuavam ha 20 anos na Carris.

  3. Quando é que vamos ter eleições justas quando a campanha política do PS e PSD e a sua influência nos media é enorme! Partidos como o chega IL sao esmagados pelos media e as suas preferencias políticas! Não ha forma de combater a corrupção quando a corrupção se infiltrou em todos os sectores da sociedade.

    Esta visto que não é com eleições que é feita democracia!

  4. O IUC, também leva à contestação. Gente que come muito queijo, esquece-se de todos os problemas gerados por este PS venenoso. Os organismos do Estado capturados por este PS, que os adormeceu com as promoções e aumentos de ordenado, e que para conseguir as verbas necessárias não se coíbe de massacrar os sectores não-Estado. Vergonhoso e desmemoriado povo! Não tendo sido antes, esta era a altura de arrumar de vez com o PS e com a Esquerda.

  5. vitor silva , eu sou de esquerda mas nunca votaria PS preferia votar na Direita a votar PS se bem que PSD não seja melhor, se Portugal está na Miseria que está a Culpa é somente do PS e do PSD de mais nenhum Partido, ou seja eu nunca ajudei a destruir Portugal

  6. Estranho sempre que se fala na política todos se queixam do PS ninguém vota PS no entanto o que não falta é bots a defender o PS e a votar PS! Incrível

  7. Manuel Villaverde Cabral
    2 h
    Efectivamente, sondagens destas não servem para nada… excepto para «confundir» os eleitores! Provavelmente, mesmo a única percentagem com uma remota verosimilhança são os que não votarão, os quais seriam pouco mais de 30% mas todos sabemos que serão mais… bastante mais! Relembro que no ano passado foram quase 50% de abstencionistas https://www.rtp.pt/eleicoes/legislativas-resultados/2022… Quanto aos entrevistados que votariam em Março do ano que vem, não passam de míseros 366… A amostra é irrisória! Caso agregássemos os partidos, a Aliança Democrática reuniria os 22,5% do PSD e 1,6% do CDS, o Chega 11,6 os Liberais 6,1, ou seja 42,3%… Do lado canhoto, teríamos outro tantos 42,1% juntando os cinco partidos no total… a não ser que algum tivesse vergonha na cara e se abstivesse! Faltaria ponderar os que dizem ir votar mas não dizem em quem, o que remeteria para um resultado «fifty-fifty»… A não ser que a AD e porventura a IL excluíssem o Chega e a «direita» entregasse o governo novamente ao PS, o que resultaria em mais um «suicídio»! Ficamos por aqui para comparar os resultados dia 10 de Março do ano que vem…

  8. massacrar os trabalhadores do estado mas todos querem trabalhar para o estado se pudessem ,vida boa é para quem trabalha na função publica o resto não tem nada nem aumentos como eu que á 15 anos que não sou aumentado nós sim somos massacrados

  9. Como diz o nosso líder supremo, António Costa, ainda falta fazer algumas coisas…. Até a próxima bancarrota! É desta que vamos ser a Venezuela europeia!
    Viva Sócrates! Viva a esquerda radical!

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