O primeiro-ministro defendeu esta quarta-feira que o país tem de acabar “com o chover no molhado” e fazer o que ainda não foi feito, “agarrando” o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e não perdendo tempo com a sua execução.
“Esta oportunidade não vai passar de novo à nossa porta, temos de a agarrar agora”, afirmou António Costa no lançamento “Programas PRR – Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial” em Matosinhos, no distrito do Porto.
Para o primeiro-ministro, o PRR é um “programa e um desafio” que todos coletivamente, enquanto país, temos de assumir que é uma oportunidade que não pode ser perdida, lembrando que todos os compromissos têm de estar assumidos até final de 2023 e o “último cêntimo” despendido até final de 2026 porque, depois, “acabou”.
“Não há mesmo tempo a perder, temos mesmo de fazer”, frisou, acrescentando que este programa tem de ser desenvolvido em lógica de parcerias e de redes.
A título de exemplo, António Costa falou na verba que será canalizada para a habitação e que só será possível de executar a “tempo, horas e bem” em parceria com os municípios ou ainda no alargamento da rede nacional de cuidados continuados integrados que só será viável em associação com as misericórdias ou instituições de solidariedade social.
Já os programas de desenvolvimento económico têm dois parceiros “naturais e indispensáveis”, nomeadamente as empresas e o sistema científico e tecnológico, considerou.
Para um conjunto de empresas, este PRR procura responder a muitas dificuldades que “repetidas e repetidamente” vão sendo colocadas, adiu.
// Lusa