O dia foi histórico mas não para todos. FENPROF e outros quatro sindicatos não assinaram. Mário Nogueira explicou a recusa.
A Federação Nacional da Educação (FNE) falou num dia histórico para os professores: foi assinado um acordo para a recuperação do tempo de serviço congelado.
O famoso tempo de serviço – 6 anos, 6 meses e 23 dias – foi congelado durante a troika, no Governo liderado por Pedro Passos Coelho.
Agora será recuperado totalmente em pouco menos de 3 anos, contou Pedro Barreiros, secretário-geral da FNE. Em Setembro deste ano vai ser devolvido 25% e, no prazo de um ano, 50% já deverá ter sido devolvido.
Todos os professores alvos de congelamento vão também ficar dispensados de vagas de acesso aos quinto e sétimo escalões. Essa progressão será logo no dia em que os professores reúnem as condições necessárias.
Sete sindicatos chegaram a acordo com o Governo nesta terça-feira: FNE, FENEI, SIPE, FEPECI, SPLIU, SNPL e SIPPEB.
“Seria hipócrita”
Mas cinco sindicatos recusaram assinar um acordo.
A FENPROF – Federação Nacional dos Professores foi um dos que ficaram de fora e Mário Nogueira explicou a recusa.
O secretário-geral da federação alega que o Ministério da Educação manteve a recuperação do tempo de serviço apenas para efeitos de progressão na carreira e que este é um acordo que exclui (ou total, ou parcialmente) mais de 25 mil professores que estão em final de carreira.
“Como é que alguém agora consegue explicar a esses professores ‘vocês estiveram na luta mas agora são ignorados’?”, perguntou.
“Seria hipócrita fazer um acordo hoje e, para a semana, estarmos ali à porta com os professores no topo da carreira a dizer que também querem ser envolvidos”, disse Mário Nogueira.
O líder da FENPROF também atacou o ministro da educação, Fernando Alexandre, que de tarde tinha dito que a FENPROF “nunca é parte da solução” e até duvida de que a educação e os professores “sejam a preocupação” da federação.
Palavras destas numa primeira negociação com este ministro são mau sinal: “Significa uma facada na confiança que podíamos ter no ministro da Educação. Para que seja recuperada, o ministro tem de dar provas de que é merecedor disso”, comentou Mário Nogueira.
“Isto é completamente execrável”, acrescentou o sindicalista.
No STOP, que também não assinou o acordo, André Pestana disse que o sindicato “não esquece” os professores excluídos.
Pró-Ordem, SEPLEU e ASPL também não assinaram qualquer acordo com o Governo.
Execrável é o sr Mário Nogueira que tem, nos últimos anos ,andado a reboque de iniciativas de outros sindicatos ou mesmo dos professores que tanto batalharam para recuperar o que é seu por direito! Pela primeira vez em muitos anos conseguimos alcançar o que tanto queríamos. Realmente também me parece que a agenda política da Fenprof não tem nada a ver com os professores!! Está na altura de se reformar!
Este sindicalista profissional ainda vai ser a desgraça dos professores. Este fulano que se gere pelo pc nunca vai estar de acordo com nada.
Não corram com os pc’s da fenprof e vão ver o que lhes vai acontecer.
A FENPROF só anda a mando do partido comunista, mais a ideologia marxista-leninista da ex-união soviética. Nunca assina nada. Só com os comunistas no poder.
Este comunista da Fenprof não larga o tacho porque o que quer através do sindicato é fazer agitação política, mais do que tratar dos problemas dos professores. A esquerda, através de Sócrates prejudicou escandalosamente os professores e agora que este governo, em apenas 30 dias quer repor-lhes esse tempo de serviço, o sindicato o que faz é rejeitar esse sentido de justiça e esse esforço governativo. Com parasitas desta estirpe como pode este país progredir?
Mais vale um acordo apenas “bom” do que um “não acordo” (como aconteceu nos últimos anos, incluindo aqueles em que a FENPROF esteve muito mansinha, durante o período da “geringonça”). Claro que as declarações do Ministro da Educação sobre essa federação sindical, revelando falta de maturidade/experiência política, em contraste com a sensatez que tem vindo a revelar, serão uma boa desculpa para não haver mais acordos (pelo menos, com a FENPROF) que melhorem o atual.
Não fazia ideia de que esta profissão tinha tantos sindicatos (7+5=12)! Deve ser a profissão recordista na matéria. Já alguém contactou o pessoal do Guiness?
Curioso!
Aqui, a maioria destes comentadores de sofá, nunca fizeram estes comentários, durante o anterior governo!!!
Sim, com o anterior “ministro”, comentar o quê?
Fizeram sim senhor.
Mas todos os funcionários publicos lhes congelaram as carreiras agora é a vez deles irem para a greve ou uns são filhos e outros enteados.
Este Professor de primeira da frenpof, não larga a teta da vaca ´ha que mamar, a conta
Notícia do dia 3 de maio passado neste mesmo espaço noticioso: “Governo aponta para um período de cinco anos e a Fenprof para três.” – podem pesquisar e confirmar.
Notícia de hoje, dia 22 de maio: …”será recuperado totalmente em pouco menos de 3 anos…”; Mário Nogueira e a FENPROF não assinaram.
Tirem as vossa conclusões, por favor.
Este energúmeno é um procura-tachos… quer agora que o Governo AD faça tudo num ápice… e muito tem cumprido, em quase dois meses. Não entendo a fúria dos vermelhos, pois o anterior Governo não fui, NUNCA, amigo dos professores, e de outros trabalhadores tão exoneráveis…
Que miséria de gente…!
Não foi*
Os lambe-botas da AD e do governo, aqui, a mandarem umas bocas foleiras e ignorantes, atacando uma pessoa a quem nunca chegarão aos calcanhares.