Um professor primário de Beja foi acusado pelo Ministério Público de 534 crimes de abuso sexual de crianças. A acusação foi deduzida esta segunda-feira.
Um professor que dava aulas numa escola básica do distrito de Beja, desde novembro em prisão preventiva, foi hoje acusado pelo Ministério Pública de 534 crimes de abuso sexual contra crianças.
A denúncia dos factos foi feita uma semana antes da detenção do alegado predador sexual, tendo o processo sido remetido para o Ministério Público e os factos comunicados à Polícia Judiciária, pedindo uma inquirição com o “carácter urgente”. Em menos de uma semana, o suspeito foi detido, conta o Jornal de Notícias.
Na altura da detenção do suspeito, a PJ revelou que o professor “conseguia que as suas alunas, menores de 8 anos de idade, se sujeitassem a atos de natureza sexual por ele praticados”.
Sob sua responsabilidade tinha cerca de uma dezena e meia de crianças, entre raparigas e rapazes. De acordo com a acusação, o professor terá levado algumas crianças para uma sala onde as despia, acariciava os órgãos genitais e as beijava.
No dia em que lhe foi decretada prisão preventiva, a 24 de novembro, o Ministério Público revelou em comunicado que o arguido tinha sido indiciado por 89 crimes de abuso sexual de crianças. Uma posterior investigação veio descobrir mais vítimas e mais crimes, tendo a sua situação se agravado.
Segundo o JN, o Agrupamento de Escolas Nº 2, a que pertence a Escola EB1 de Salvada, não deu qualquer explicação aos educadores das crianças. Após decretada a medida de coação mais gravosa, os pais sabiam apenas que no dia seguinte à detenção, os filhos tinham uma nova professora.
A nota, emitida esta quarta-feira, detalha que uma das menores foi vítima de 375 crimes de abuso, outra de 87 crimes, outra de 69 crimes e uma terceira de três crimes. Além destes, o arguido está ainda acusado de “um crime de pornografia de menores e um crime de maus tratos”.
O indivíduo, de 47 anos, permanece em prisão preventiva.
Isto é altamente perturbador… Especialmente na semana em que o Projecto Veritas começou a libertar videos gravados com professores, sindicatos de professores e afins nos EUA e se percebe que a situação é muito recorrente e que os organismos responsáveis pelos professores estão lá para defender os professores. Vamos ver no que dá. Quando é com os padres a indignação tem um alvo bem específico, a Igreja Católica e as suas hierarquias, mas quando é com professores, que é onde de facto há mais incidências, a ‘coisa’ não escala pelas hierarquias acima porquê?
Que confusão para aí vai!…
Alguma vez viu, tal como acontece recorrentemente na Igreja Católica (que tudo faz para proteger os criminosos), alguém a defender algum professor pedófilo, seja a hierarquia ou sindicatos?!
Nunca, não é?
Pois!… está aí a resposta às suas “duvidas”!!
Eu! o Papa ainda ha poucas semanas demitiu os bispos todos do Chile. Confusao de misturar alhos com bugalhos vai na sua cabeça
Bem…
Primeiro, o Papa não demitiu ninguém; os bispos é que pediram renúncia.
Depois, o Papa (provavelmente enganado pelos bispos) ainda há pouco disse que não havia provas de nada do que aconteceu no Chile – o que causou toda essa polémica!…
Além disso, são séculos de encobrimento de abusos pelo Vaticano e mesmo no Chile foram décadas de abusos escondidos pelos líderes da igreja!!
Portanto, é completamente o oposto do que tem acontecido com os professores!
Percebeu agora??!
pois é, depois se vem fazer greves e outras ações, pois é, sei que não são todos os professores, mas puxa tanta greve para ter redução de horarios, pois sequelhar para alguns lixos não tem tempo para fazer essas porcarias, um flano ca no norte fez o mesmo a varios alunos e o sacana anda ca fora, isto é incrivel como na função publica tem havido casos tão repetitivos como este caso.. repito sei bem que não são todos os professores ok?
Senhor/a Jornalista.
Lamento que não saiba escrever na nossa língua. Substitua “deteram” por detiveram e assim fica a palavra concordante com a situação relatada.
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
Senhor/a RR
Corrija também a pontuação da sua frase que, possuindo um caráter imperativo, deveria mais corretamente ser concluída com ponto de exclamação e não com ponto final!
Imperativa era a tentativa, frustrada, que definiu no seu escrito.
Passe bem.