Processo sobre alegada morada falsa de João Almeida foi arquivado

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(dr) João Pinho de Almeida / Facebook

João Almeida, deputado do CDS

O deputado do CDS apresentou documentos que provam que mora em São João da Madeira e que não estava a usar uma morada falsa para receber os subsídios de deslocação. João Almeida lamenta o “desperdício de meios” da justiça no caso.

Segundo avança o Público, o processo sobre a alegada morada falsa do centrista João Almeida foi arquivado. O deputado do CDS confirmou a informação ao jornal.

O processo baseava-se numa suspeita de que João Almeida vivia em Oeiras e estava em causa o crime de peculato. O deputado mostrou documentos onde provou que vive em São João da Madeira, pelo que não recebeu abusivamente as despesas de ajuda à deslocação no período de três anos, como acusava o Ministério Público.

O caso foi arquivado quatro dias depois de ser ouvido, há cerca de quinze dias. Almeida mostrou a acta de conferência de divórcio e o cartão de cidadão. “Houve erros grosseiros. Bastava lerem os documentos a que podiam ter acesso. São públicos”, lamentou João Almeida.

O antigo porta-voz do CDS considera diz também que “houve desperdício de meios” da justiça pois era possível esclarecer o caso sem ter de ser levantada a imunidade parlamentar, dado já existirem documentos a provar que não morava em Oeiras desde Janeiro de 2016.

João Almeida, que não se vai recandidatar ao parlamento, também criticou a demora de sete meses no processo e sublinha que foi candidato autárquico em São João da Madeira no período em que o caso esteve aberto.

Os deputados Elza Pais, Fernando Anastácio, Nuno Sá e Sónia Fertuzinhos, do PS; Carla Barros, Duarte Pacheco, Paulo Neves e Pedro Roque, do PSD também já tiveram a imunidade parlamentar levantada por suspeitas de indicarem moradas onde não vivem realmente para poderem receber os subsídios de deslocação mais altos.

ZAP //

1 Comment

  1. Sim, sim… gostava de ver esses “documentos” para os avaliar.
    Receber facturas numa morada em S M Feira não prova que viva lá diáriamente…

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