Presidente da República considera que a reputação das Forças Armadas “continua intacta”. “Vós sois o orgulho de Portugal”

Hugo Delgado / Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

Na cerimónia que marcou a despedida de um contingente de 110 militares que vão rumar à República Centro-Africana, Marcelo Rebelo de Sousa não deixou de se referir à Operação Miríade e destacou o bom nome das tropas portuguesas no estrangeiro.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, despediu-se hoje de um contingente de 110 militares portugueses que partem para República Centro-Africana (RCA), afirmando que a “reputação [dos militares] continua intacta” e que são “o orgulho de Portugal”.

“Não é por um, dois, quatro, ou dez casos que possam ser punidos exemplarmente […] que a reputação é atingível”, disse o Presidente da República. “Foram anos de dedicação das nossas Forças Armadas, décadas após décadas, foram séculos de dedicação“, destacou, acrescentando ainda que sente “orgulho” nos militares. “Foi assim que se fez Portugal, que se fundou Portugal e que se refez a independência. Todos os portugueses se orgulham.”

Na cerimónia de despedida, no Aeroporto de Figo Maduro, Marcelo Rebelo de Sousa não deixou, portanto, de fazer referência ao caso da “Operação Miríade“.

O chefe de Estado, e por isso Comandante Supremo das Forças Armadas, também enumerou os objetivos da presença portuguesa na República Centro-Africana:

1. A “construção de paz“, que é inseparável de uma missão “também humanitária”. Queremos a “paz”, a “estabilidade social”. de apoio a “populações mais carenciadas”, entre as quais idosos, mulheres e crianças, explicou, citado pelo Observador.

2. A solidariedade internacional: “Vamos numa missão da Organização das Nações Unidas (ONU) e Portugal tem a honra de “cumprir a solidariedade no quadro da ONU”.

3. “As fronteiras de Portugal começam em África.” Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, nestes dias, para “perceber a expansão do terrorismo“, é necessário entender o equilíbrio de forças no centro e no sul de África.

Finalmente, o Presidente da República referiu ainda que recebeu várias indicações de que os soldados portugueses usufruem de uma elevada reputação no exterior, nomeadamente na Bósnia, no Afeganistão ou no Kosovo.

ZAP //

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