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Presidente da Polónia com teste positivo de covid-19

Radosław Czarnecki / Wikimedia

Andrzej Duda, o Presidente da Polónia

O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, testou positivo para o novo coronavírus, anunciou este sábado o porta-voz do chefe de Estado.

“Como se esperava, o Presidente @AndrzejDuda foi ontem [sexta-feira] submetido a um teste para detetar a presença de coronavírus [SARS-CoV2]. O teste deu positivo. O presidente está bem”, escreveu Blazej Spychalski, que é também secretário de Estado da Presidência, na rede social twitter.

Embora não tenha declarado onde é que Andrzej Duda pode ter sido infetado, o Presidente polaco esteve na segunda-feira num fórum de investimento em Tallin (Estónia), onde se encontrou com o Presidente búlgaro, Rumen Radev, que está em isolamento profilático depois de ter estado em contacto com alguém infetado no seu próprio país.

A Polónia está a enfrentar um recrudescimento da pandemia tal como outros países do mundo, e está na chamada “zona vermelha”, obrigando os seus cidadãos a medidas restritivas em todo o território, anunciadas na sexta-feira, depois de terem sido registados 13.632 casos em 24 horas.

Quem pode está em teletrabalho e parte das escolas estão fechadas, exceto para os alunos dos primeiros anos de escolaridade. Os outros estão em regime de ensino à distância e as pessoas com mais de 70 anos devem ficar em casa.

Os restaurantes, cafés e bares apenas podem servir para fora, as piscinas e ginásios estão fechados e os ajuntamentos estão limitados a cinco pessoas.

As festas de casamento foram proibidas e o número de pessoas permitidas no comércio, transportes e igrejas está limitado.

O estádio nacional da Polónia, em Varsóvia, está a ser transformado em hospital de campanha e o Governo mandou construir outras instalações médicas em todo o país.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

// Lusa

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