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Presidente da Indonésia defende castração química para acabar com pedofilia

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NHD-INFO / Wikimedia

Joko Widodo, presidente da Indonésia

Joko Widodo, presidente da Indonésia

O Presidente da Indonésia defendeu o uso da castração química como método para “varrer” do país os crimes sexuais, tais como a pedofilia.

“Na minha opinião, a castração química, se aplicada de forma consistente, reduzirá os crimes sexuais e com o tempo varrê-los-á”, defendeu Joko Widodo, numa entrevista à BBC.

O Parlamento indonésio aprovou, na semana passada, uma nova legislação que endurece as penas para os crimes de violência sexual contra menores, que incluem a pena de morte.

A reforma foi adotada apesar de metade do hemiciclo a ter rejeitado e das objeções éticas levantadas por associações de médicos.

O Presidente indonésio advertiu que se os médicos recusarem levar a cabo a castração, a justiça poderá recorrer a médicos militares para a realizar.

“A nossa Constituição respeita os direitos humanos mas quando se trata de crimes sexuais não pode haver concessões. Vamos ser duros e muito firmes“, afirmou Widodo.

Widodo propôs a mudança legislativa em maio depois de uma menina de 14 anos ter sido vítima de uma violação coletiva e, posteriormente, assassinada numa escola da ilha de Samatra.

O caso desencadeou manifestações de ativistas e incendiou as redes sociais com apelos para endurecer as penas para os crimes de pedofilia.

Widodo tomou posse como Presidente da Indonésia em outubro de 2014, depois de ganhar as eleições de março desse ano, graças à sua imagem de político limpo e reformista.

Conserva uma elevada popularidade no país, apesar de a sua imagem a nível internacional se ter deteriorado depois de ter retomado as execuções de presos condenados por narcotráfico, a maioria do quais estrangeiros, depois de anos de uma moratória de facto.

/Lusa

2 Comments

  1. Boa medida, preferível à pena de morte. Muitos dos violadores são compulsivos e, com a castração química, poderão talvez serem ainda recuperáveis para a sociedade!

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