Prejuízo de 72 milhões na TAP. É tradição

Prejuízo desce 25,2% comparando com 2023. Empresa lembra que o primeiro trimestre “é tradicionalmente o de pior desempenho financeiro”.

A TAP teve prejuízos de 71,9 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, um valor pior do que no período homólogo, mas que representa uma melhoria face ao período pré-pandemia, informou a companhia aérea.

Em comunicado, a TAP explica que, de janeiro a março, o resultado líquido registou um valor negativo de 71,9 milhões de euros, tendo diminuído em 14,5 milhões (-25,2%) em comparação com o primeiro trimestre de 2023.

Contudo, sublinha a companhia, quando comparado com o primeiro trimestre de 2019 (ano pré-pandemia) o resultado líquido melhorou em 34,7 milhões de euros.

A transportadora lembra que o primeiro trimestre “é tradicionalmente o de pior desempenho financeiro”, para sublinhar que entre janeiro e março deste ano conseguiu melhorar a performance operacional, um crescimento continuo nas receitas e alcançou “resultados operacionais resilientes”.

“No primeiro trimestre de 2024 continuámos o processo de transformação estrutural que a TAP exigia”, disse Luís Rodrigues, diretor-executivo, em comunicado.

O resultado é novamente influenciado pelo custo com pessoal: “O investimento nas nossas pessoas, incluindo o fim dos cortes salariais, correções da elevada inflação e os novos acordos de empresa, têm um impacto imediato no resultado, mas os benefícios continuarão a materializar-se“.

As receitas operacionais foram de 861,9 milhões de euros, mais 3,1% do que no primeiro trimestre do ano passado.

A TAP também defende que, nos três primeiros meses deste ano, houve “uma melhoria da performance operacional superando o primeiro trimestre de 2023 em várias métricas operacionais: transportou mais passageiros, aumentou a sua capacidade (+3,8%) e melhorou o load factor (+0,3 p.p.), confirmando o foco da empresa na melhoria contínua da sua operação”.

ZAP // Lusa

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