O Partido Popular Monárquico (PPM) decidiu concorrer sozinho às próximas eleições legislativas e recusa que o nome Aliança Democrática seja usado, segundo um comunicado hoje divulgado.
Por unanimidade, após reunião durante o fim de semana, em Lisboa, o PPM decidiu avançar sozinhos para as eleições depois de não terem recebido qualquer resposta para a sua pretensão em recriar a coligação pré-eleitoral Aliança Democrática, que juntou no governo, em 1980, monárquicos, PSD e CDS.
No comunicado, o PPM relatou como manifestou publicamente a vontade em juntar-se ao PSD e CDS, que assinaram uma declaração conjunta em meados de abril, sem pedir um “eventual posicionamento dos candidatos em lugares elegíveis nas listas de candidatura”.
“A nossa única pretensão era participar, de forma ativa e empenhada, na elaboração de um programa eleitoral reformista, patriótico, humanista e progressista para Portugal, na linha do que representou historicamente a AD de Sá Carneiro, Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Telles“, garantiu o PPM.
Porém o contacto institucional “não mereceu qualquer resposta, formal ou informal, por parte do PSD e do CDS”, informou o PPM, acrescentando que a justificação poderá ser a “pequena dimensão eleitoral atual do partido”.
“A nossa posição é que todas as instituições ou pessoas, por mais humildes que sejam, merecem, com independência do teor da mesma, uma resposta“, defendeu o PPM, que, assim, em “defesa da sua dignidade, pundonor e sentido de honra” avançar com uma candidatura autónoma a todos os círculos eleitorais do território continental e da emigração.
Ao considerar que o “património político e legal da Aliança Democrática (AD) pertence aos três partidos que a criaram em 1979”, o PPM recusa que a designação seja utilizada se não estiverem presentes todas as forças.
Para prevenir qualquer tentativa do PSD-CDS recuperar a designação AD, os monárquicos já preveniram o “Tribunal Constitucional e a Comissão Nacional de Eleições da usurpação e da ilegalidade que significaria a utilização desta designação por parte de qualquer coligação que não integre o PPM”.
Na reunião da Comissão Política Nacional e Conselho Nacional do PPM decidiu-se ainda indicar Gonçalo da Câmara Pereira para cabeça-de-lista pelo círculo eleitoral do Distrito de Lisboa.
Como objetivo político, o PPM assumiu a “eleição de pelo menos um deputado por este círculo eleitoral”.
/Lusa
Isso é que seria bom para o país!
PSD e CDS sozinhos não garantem um consenso geral.
Mas não seria o PPM a solução.
O Gonçalo Ribeiro Telles fundou o MPT que agora é uma das principais forças políticas de segunda linha.
Para mim, essa é que seria uma nova AD com futuro.
PSD – CDS – MPT