Serviços secretos norte-americanos avisaram que os responsáveis pelas instalações tinham “informação suficiente” sobre uma “possível ameaça”.
A NATO aumentou o alerta de segurança na base aérea alemã de Geilenkirchen, onde estão 14 aviões de vigilância AWACS da Aliança, devido a uma “possível ameaça”, anunciou a organização esta sexta-feira.
Os meios de comunicação social alemães também noticiaram esta medida tomada pela NATO (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte).
A NATO informou que todo o pessoal não essencial da base no oeste da Alemanha foi enviado para casa como medida de precaução. “A segurança do nosso pessoal é a nossa principal prioridade. As operações prosseguem como planeado”, acrescentou a organização, segundo a agência espanhola EFE.
O diário Bild, citando um porta-voz da base aérea, disse que os serviços secretos norte-americanos avisaram que os responsáveis pelas instalações tinham “informação suficiente” sobre uma “possível ameaça”.
“Esta é uma medida necessária para garantir a continuidade das nossas operações críticas”, disse o porta-voz ao jornal alemão.
Os AWACS (Sistema Aéreo de Alerta e Controlo) são uma das poucas capacidades pertencentes à NATO, que tem operado uma frota de aviões E-3A com cúpulas de radar montadas na fuselagem desde a década de 1980.
Estes aviões têm voado em todas as grandes operações da NATO, incluindo a luta contra a organização Estado Islâmico, bem como no flanco oriental da Aliança após a invasão russa da Ucrânia.
A imprensa alemã também noticiou que a polícia está a trabalhar em medidas de segurança na base aérea de Geilenkirchen, embora não tenham sido dados mais pormenores.
As notícias surgem após ter sido confirmado, em meados de agosto, que um homem tentou invadir as instalações em Geilenkirchen, no mesmo dia em que foi investigada uma possível sabotagem da água numa base do exército alemão.
Também em Geilenkirchen houve suspeitas de sabotagem nas instalações de abastecimento de água da base, após o que foi sugerido o reforço das medidas de segurança.
// Lusa