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Portugueses obrigados a baixar preço das bebidas alcoólicas na Venezuela

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prolicor_ve / Twitter

Loja Prolicor em Caracas

As autoridades venezuelanas obrigaram esta sexta-feira a Prolicor, uma rede de comercialização de bebidas alcoólicas da propriedade de empresários madeirenses, a baixar em 30% os preços dos produtos que distribuem.

A ordem foi dada pela Superintendência para a Defesa dos Direitos Socioeconómicos da Venezuela (Sundde) depois de inspecionar várias lojas da Prolicor.

Na sequência da medida foram registadas grandes filas às portas de estabelecimentos da Prolicor para comprar bebidas alcoólicas, como se fossem bens de primeira necessidade.

A medida, aplaudida pelos beneficiados, foi criticada através das redes sociais, com a chamada de atenção de que é mais importante poder comprar alimentos.

A Sundde obrigou, nas últimas semanas, centenas de estabelecimentos de todo o país a baixar os preços de vários produtos entre eles sapatos e roupa, e até bilhetes de autocarro.

Alguns comerciantes queixaram-se, considerando que tal irá resultar em consideráveis perdas, apontando também que recebem em bolívares, a moeda venezuelana, e têm que pagar a fornecedores em dólares norte-americanos, num país onde vigora um rigoroso sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira.

// Lusa

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2 Comments

  1. Se fosse baixar o preço da água engarrafada, eventualmente poderia considerar-se como uma medida de melhora de qualidade de vida do cidadão, mas não entendo o porque baixar o preço das bebidas alcoólicas em 30% nesta altura do ano, sendo que mais bem estas bebidas não são de primeira necessidade e a água potável sim é um artigo de primeira necessidade.

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