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Portugueses menos confiantes no novo Governo

Tiago Petinga / Lusa

António Costa e Mário Centeno

Uma sondagem realizada pela Intercampus para o Correio da Manhã e Jornal de Negócios dá conta que os portugueses estão menos confiantes no novo Governo.

Em outubro, mês das eleições legislativas, 23,8% dos eleitores consideravam que o segundo Executivo liderado por António Costa ia governar pior. Agora, em novembro, a percentagem subiu para 29,8% – mais seis pontos percentuais.

Entre os eleitores que acreditavam que nada se ia alterar entre as duas legislatura, houve também alterações: esta percentagem caiu dos anteriores 51,5% para 48%, segundo avança esta segunda-feira o Correio da Manhã.

Os que esperam uma governação melhor são agora 13,2%. Em outubro, eram 15,4%.

Os inquiridos foram também questionados sobre as áreas que devem ser prioritárias no Orçamento de Estado para 2020, conta o Jornal de Negócios. Quase metade dos participantes apontou para os serviços públicos.

Entre cinco opções, 46% dos inquiridos respondeu que “investir na saúde, educação e transportes” deve ser a prioridade. Outros 25% referiu a “redução de impostos para as famílias” e apenas 12% apontou a subida de pensões e salários da Função Pública.

Redução da dívida e descida de impostos para as empresas são considerados prioritários para 7% e 4% dos eleitores, respetivamente.

As prioridades apontadas pelos portugueses estão em linha com o discurso do primeiro-ministro, que avançou já que a saúde e o investimento públicos são duas das grandes para para o OE2020. O Governo tem apontado 16 de dezembro como “data indicativa” de entrega da proposta de OE 2020 no Parlamento.

A sondagem esta segunda-feira divulgada foi realizada com base em 604 entrevistas telefónicas: 288 a homens e 316 a mulheres; 132 a pessoas entre os 18 e os 34 anos, 219 entre os 35 e os 54 anos e 253 a pessoas com 55 ou mais anos; 230 no Norte, 140 no Centro, 163 em Lisboa, 45 no Alentejo e 26 no Algarve.

Segundo o CM, o erro máximo de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é cerca de 4%. A taxa de resposta foi de 66,2%.

ZAP //

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