Mário Cruz / Lusa

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou esta quarta-feira que, apesar do aumento de infeções com o novo coronavírus, o seu impacto tem sido moderado e Portugal está numa situação confortável no que toca ao risco de doença grave.
O aumento de casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal “não tem sido muito acentuado e não tem sido acompanhado de doença muito grave”, afirmou Graça Freitas, considerando que o impacto do crescimento do número de casos nos serviços de saúde e na mortalidade tem sido “moderado”.
A “elevadíssima taxa de cobertura vacinal no país que ultrapassou os 86% de população vacinada” coloca Portugal “numa situação ligeiramente mais confortável que os outros países em relação à probabilidade de vir a ocorrer doença grave na nossa população”, defendeu a diretora-geral da Saúde, na Marinha Grande.
De acordo com Graças Freitas, na segunda e na terça-feira “houve um aumento da procura” de vacinas”, quer em termos de vacinação programada, quer na modalidade casa aberta para maiores de 80 anos, e durante as próximas semanas os organismos da saúde vão “intensificar a vacinação”, o que poderá resultar em “filas”, para as quais apela “à compreensão”, dado o objetivo ser “vacinar muita gente até ao inverno”.
O lema, frisou “é vacinar, vacinar, vacinar, vacinar contra a covid-19 e contra a gripe”, vincou a responsável da DGS, precisando que no país estão em funcionamento 310 postos de vacinação e recusando fazer comentários sobre um eventual regresso da task force, que era liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo.
Questionada sobre a possibilidade de o aumento de casos levar a novas medidas de contenção na época natalícia, Graças Freitas sublinhou não se estar “numa situação de tudo ou nada” e vincou a importância de intensificar a campanha de vacinação contra a gripe a terceira dose contra a Covid-19, “num reforço para que no inverno, na época mais agressiva, as pessoas, pelo menos, não tenham doença grave”.
“Temos que viver ou tentar viver o Natal com segurança e para isso a vacinação é fundamental”, disse, aludindo também à importância de “manter as regras de distanciamento, de utilização de máscara, as regras de conviver com os agregados mais pequenos e as regras de arejamento dos espaços interiores”.
Graça Freitas falava na Marinha Grande onde esta quarta-feira encerrou o primeiro Seminário sobre “Prevenção da Violência na Saúde”, no âmbito do plano nacional plano de combate à violência sobre profissionais de saúde.
// Lusa
Coronavírus / Covid-19
-
28 Maio, 2025 Covid-19 está a aumentar em algumas regiões do mundo
-
20 Maio, 2025 Histórico: há novo acordo sobre próximas pandemias (OMS)
-
22 Abril, 2025 A pandemia ia baixar as rendas? 16,6 euros respondem
Sim, sim, confortável, com quase dois mil casos diários. Tristeza.
Esta mulher tem que ser presa imediatamente, porque, perante uma desgraça destas, ela está a dizer que há nada.
Ahahahaaa… nada como estes Bolsonaro’s para divertir a malta!…
Não percebo o que é que este “passa-fome” do “Eu!” quer dizer com este comentário. Este sujeito tem que alimentar o seu psicológico, sob pena de entrar em paranóia, a curto prazo.
É esta atitude de ataraxia, de apatia, que está a causar este aumento de infeções. Numa pandemia, não há lugar para “confortos”, antes, para combates que acabem de vez com esta porcaria.
O que interessa na situação atual, não é tanto o número de casos, mas sim o de internamentos e o de mortes.
Nenhum deles tem comparação com situações do passado, antes de termos mais de 85% da população vacinada.
Ver, por exemplo, aqui https://www.worldometers.info/coronavirus/country/portugal/#graph-deaths-daily