José Luís Carneiro anunciou que o país vai estar em situação de alerta entre domingo e terça-feira. Mais bombeiros serão contratados.
Portugal continental estará em situação de alerta, por causa do calor e dos incêndios, entre domingo e terça-feira. Ou seja, entre os dias 21 e 23 de Agosto.
O anúncio foi feito por José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, em conferência de imprensa realizada na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Vários factores explicam esta decisão: o novo pico de calor a partir de domingo, os ventos “entre 40 e 60 quilómetros por hora”, a manutenção de seca severa e extrema em grande parte do território nacional e o desgaste nos meios humanos, materiais e logísticos – há necessidade de encontrar resposta para este desgaste, além do aumento de incendiarismo.
A situação será reavaliada no dia 22, segunda-feira, ao final do dia, mas até terça será limitada a utilização de fogo, máquinas, trabalhos agrícolas e acesso aos espaços florestais.
Mais 25 patrulhas das Forças Armadas já estão no terreno e serão contratados 500 bombeiros para “reforçar os meios humanos e permitir que esta reposição de meios mantenha o vigor e a eficácia que tem existido até agora”, justificou o ministro.
São mecanismos de “vigilância e fiscalização”, disse José Luís Carneiro, que assegurou que todos os meios do Estado seguiram para o combate às chamas, desde início.
“O país tem conseguido salvaguardar vidas humanas e património edificado. Todos têm dado o seu melhor, dos bombeiros, às populações, aos autarcas, ao país enquanto Estado”, completou.
José Luís Carneiro reforçou a ideia de que o balanço é positivo, se compararmos com os contextos de outras fases e de outros países.
Há ou houve alguma altura em que Portugal, por um qualquer motivo, não esteja em estado de alerta?