FC Porto-Sporting é jogo de “4,5 pontos”. Conceição não serve para ficar “amarrado”

Manuel Fernando Araújo / LUSA

Sérgio Conceição durante jogo do FC Porto

Treinador do FC Porto não dá grande importância à saída de Matheus Nunes e não espera um Sporting diferente sem o médio e sem Paulinho.

À terceira jornada da I Liga de futebol, o calendário apresenta já um clássico entre FC Porto e Sporting.

O jogo marcado para este sábado, no Estádio do Dragão, não é decisivo, considera Sérgio Conceição: “Os jogos são sempre importantes, não sabemos qual é o mais importante para definir o campeão. Nesta altura da época este jogo não vai decidir nada, é um jogo de 4,5 pontos“.

O campeão teve dificuldades na jornada passada, em Vizela (0-1), mas não houve um alerta especial ao longo da semana por causa disso: “O alerta é diário. Não é porque, num dia que não correu tão bem, que deixamos de saber fazer o nosso trabalho de um dia para o outro. Andamos sempre à procura da perfeição”.

Matheus Nunes já não faz parte do plantel do Sporting. “Falou no aziado, não foi? Já vi muitos títulos que dizem que eu ando aziado (por causa das saídas no plantel). Desta vez cabe ao Rúben Amorim um bocadinho disso também, pronto”, disse o treinador do FC Porto, entre sorrisos.

Mais a sério: “Mas de certeza que ele não preparou a equipa com essa azia. Obviamente o Matheus Nunes era muito importante na estratégia do Sporting mas estará outro no lugar dele. O modelo de jogo do Sporting não vai mudar. E o mais importante de tudo somos sempre nós”.

Matheus não estará e Paulinho, lesionado, também não. Mas o internacional português é “muitas vezes um 10”, por isso não há grandes diferenças entre este ataque móvel e o ataque móvel com o Paulinho, analisou.

Voltando a Vizela, Sérgio Conceição foi questionado sobre o cartão amarelo que viu quando estava a falar com Pepe fora da área técnica. “É uma tentativa de acalmar os bancos, mas acalmar em que sentido? Bastava dizer: meu amigo, está fora da sua área técnica. E eu vou para a minha área técnica, para a casota. Agora, se me quiserem lá amarrado no banco, eu digo ao presidente que, comigo, não dá. Senão, dá-me um ataque“, explicou.

O treinador do FC Porto continua sem falar sobre o mercado em conferências de imprensa mas assegura que tem um plantel capaz. Depende é da definição de “capaz”.

“Tenho um plantel capaz. Mesmo que não tivesse entrado ninguém depois das saídas, incluiria dois ou três jogadores da equipa B e continuaria com um plantel capaz. Agora, capaz para quê? É isso. A questão é essa. Mas não vou responder“, finalizou, novamente entre sorrisos.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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