Porque cada vez mais pessoas querem cancelar a conta no Instagram?

A quantidade de pessoas que pensa em eliminar a conta de Instagram está a aumentar. Parece estranho, mas é verdade.

Segundo o Mashable, o VPNOverview (um site de cibersegurança) analisou as tendências de pesquisa das 30 aplicações mais populares para observar o que é que os americanos estariam mais interessados em apagar.

Os resultados revelaram que houve mais de 900.000 pesquisas sobre “apagar” ou “desativar” a conta de Instagram. Mais do que em qualquer outra aplicação.

A seguir, veio o Facebook com 385.410 pesquisas. Seguiu-se o Snapchat com 217.400, o Twitter com 92.490 e o Telegram com 24.819. Já o TikTok ficou-se pelas 14.000 pesquisas.

Contudo, o resultado das pesquisas não se reflete no número de utilizadores do Instagram — que continua a ser a aplicação mais popular de 2022, com uma média de mais de 11,8 milhões de downloads por mês.

Mas, de acordo com um relatório do Instagram, publicado no The Wall Street Journal em setembro de 2022, o adesão à aplicação está a diminuir. E dados da agência SEO Higher Visibility dão conta de que, este ano, apenas 10% dos criadores mais populares estão a utilizar o Instagram como plataforma principal.

Investigações da Associação Americana de Psicologia relacionam a utilização do Instagram à depressão, preocupações com a imagem, questões de autoestima, ansiedade social, entre outros.

Uma pesquisa do Facebook, por exemplo, descobriu que o “Instagram é prejudicial para uma percentagem considerável [de adolescentes], principalmente raparigas”.

Em 2021, o Instagram adiou a ideia de adaptar a plataforma para crianças. Uma onda mediática em torno da influência das redes sociais na saúde mental dos jovens, sobretudo raparigas, pode ter influenciado decisão.

Será que as pessoas vão passar do pensamento à ação? Eis a questão.

A plataforma de partilha de imagens e vídeos conta com mais de 4,9 milhões de utilizadores só em Portugal.

O Instagram é, assim, a quarta aplicação mais utilizada pelos portugueses. No pódio, hierarquicamente, encontram-se o Facebook, o YouTube e o Whatsapp.

Teresa Campos, ZAP //

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