Ponte pedo-ciclável sobre a Segunda Circular pronta até final de abril

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Projeto da ponte pedo-ciclável sobre a Segunda Circular

Projeto da ponte pedo-ciclável sobre a Segunda Circular

A ponte pedonal e ciclável que está a ser construída sobre a Segunda Circular, em Lisboa, estará pronta até ao final de abril, dois anos depois do prazo inicialmente estimado, informou esta sexta-feira o porta-voz da Galp.

O porta-voz da Galp, Pedro Marques Pereira, disse à agência Lusa que já foram levantados os constrangimentos de trânsito nas faixas centrais da Segunda Circular, impostos no início do ano para proceder às obras da ponte pedo-ciclável. Os condicionamentos de trânsito mantêm-se no entanto na saída para o Eixo Norte-Sul.

“A estrutura da ponte encontra-se concluída e o tabuleiro central totalmente suspenso, ou seja, já sem os apoios que obrigaram a limitar a circulação nas faixas centrais da via”, descreve Pedro Marques Pereira.

O porta-voz da Galp informou que “neste momento, decorrem essencialmente trabalhos de acabamentos e de instalação de equipamentos de segurança e iluminação (LED), bem como o arranjo dos espaços circundantes, zonas ajardinadas e acessos. Todos estes trabalhos deverão terminar até ao final de abril“.

Dois anos de atraso

Esta ponte tinha conclusão prevista para a primavera de 2012, mas o responsável recordou que as especificidades técnicas para a construção da ponte, como a impossibilidade, por motivos de segurança, da colocação de um pilar de sustentação no centro da ponte, em plena Segunda Circular, atrasou o processo.

A ponte tinha um custo estimado de 1,2 milhões de euros e seria construída pela Fundação Galp Energia, no âmbito de um protocolo que a entidade estabeleceu com a Câmara de Lisboa em 2009 para promover formas de mobilidade mais sustentável na cidade.

Um ano depois do prazo estimado para a conclusão da ponte, o custo das obras aumentou para 1,365 milhões e a execução do projeto passa para a Lisboagás, que só tinha disponibilidade para investir 900.000 euros.

A Câmara de Lisboa acabou por comparticipar a obra no valor remanescente, mediante a doação em pagamento de taxas de ocupação de subsolo devidas pela Lisboagás ao Município de Lisboa, uma comparticipação que foi criticada na altura pela oposição.

/Lusa

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