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Polícia acaba com o maior fornecedor de televisão pirata da Europa. Clientes podem pagar 25 mil

D.Reichardt / Flickr

Uma operação conjunta de polícias de vários países, coordenada pela Eurojust, levou ao desmantelamento da Xtream Codes, um serviço de fornecimento de serviços de televisão pirata, que tinha milhões de clientes na Europa.

As ações policiais levaram ao encerramento de 200 servidores de Internet, instalados na Alemanha, França e Holanda, usados para distribuir o sinal por cerca de cinco mil clientes da Xtream Codes, que o revendiam a cerca de 50 milhões de pessoas, na Europa. Segundo o comunicado da Eurojust, citado pelo Jornal de Notícias, foram bloqueadas ainda 150 contas de Paypal pertencentes a suspeitos de pirataria.

No momento em que foi desencadeada a ação, promovida por juízes de Nápoles e Roma, Itália, pelo menos 700 mil pessoas estavam ligadas e ficaram sem serviço. A operação policial teve a colaboração de polícias de Bulgária, Alemanha, Grécia, França e Holanda.

Idealizada por dois cidadãos gregos, a Xtream Codes fornece um serviço online que permite aos clientes escolher, organizar e produzir “pacotes” de televisão pirata que depois revendiam a consumidores finais, através de assinaturas, que variam entre os 12 e os 59 euros, consoante o serviço contratado.

Segundo dados da Eurojust, a Xtrema Codes tinha cerca de cinco mil clientes, que, usando este sistema, vendiam “pacotes” de televisão pirata a cerca de 50 milhões de pessoas na Europa.

Segundo números da Guardia di Finanza, que mobilizou mais de 100 agentes em buscas domiciliárias e a empresas, em Nápoles e Roma, na quarta-feira, só em Itália havia aproximadamente cinco milhões a beneficiar de serviços de televisão paga a preços reduzidos, gerando 60 milhões de receitas por ano para os criminosos.

Os clientes incorrem em multas que vão dos 2.500 aos 25 mil euros e penas de prisão de seis meses até três anos de prisão, informa a Guardia di Finanza.

Os responsáveis ​​pela organização estão acusados por associação criminosa destinada à reprodução e comercialização ilícitas de IPTV, crime agravado por se de âmbito internacional.

ZAP //

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