PJ faz buscas na Câmara de Valongo por suspeitas de corrupção na McDonald’s

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McDonald’s de Valongo

O vereador Paulo Esteves da Câmara de Valongo foi constituído arguido. Em causa, suspeitas de corrupção que envolvem também o diretor de expansão da McDonald’s Portugal e um empresário ligado ao ramo imobiliário, Carlos Moura Guedes.

A Polícia Judiciária (PJ) fez, esta segunda-feira, buscas na Câmara Municipal de Valongo e em várias residências, por suspeitas de corrupção a envolver a McDonald’s Portugal.

A notícia foi avançada pelo Jornal de Notícias (JN), que adianta que no centro deste processo estão Carlos Moura Guedes e Paulo Esteves.

O empresário imobiliário terá feito doações a pedido do vereador, para obter facilidades no licenciamento de um restaurante McDonald’s naquele concelho.

Mas, no meio disto, estava também Pedro Salvador, diretor da área de expansão da empresa norte-americana, que também terá sido corrompido pelo promotor imobiliário.

Em troca de informações secretas e decisões que viriam a beneficiar a empresa de Carlos Moura Guedes, o funcionário da multinacional terá recebido do empresário diversas remessas de dinheiro, entre 2020 e 2022, detalha o JN.

A contrapartida para a Câmara de Valongo foi na conclusão em tempo recorde do processo urbanístico. Em troca, Paulo Esteves terá pedido ao empresário que entregasse, entre 2020 e 2022, um donativo ao Clube de Propaganda de Natação de Valongo.

Os três visados foram constituídos arguidos.

Em causa poderão estar corrupção ativa e prevaricação. No mesmo inquérito o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto investiga suspeitas de corrupção no setor privado.

Como lembra o matutino, Carlos Moura Guedes foi recentemente acusado de corrupção no processo que envolve o ex-juiz Hélder Claro.

Segundo o Ministério Público (MP) do Porto, o magistrado, expulso em maio do ano passado, e o empresário corromperem um prospetor de mercado da Aldi, de onde “sacaram” um milhão de euros em dois negócios imobiliários com a marca de supermercados alemã.

ZAP //

2 Comments

  1. O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da jurisdição de Lisboa pode e deve investigar a corrupção ativa , a corrupção passiva, a obtenção de vantagem patrimonial ilegítima, abuso de autoridade administrativa e prevaricação no Setor Público, que compreende o setor público administrativo (SPA), o setor público empresarial e, fundamentalmente, os procedimentos de seleção e recrutamento de Dirigentes Públicos de Direção Superior para provimento de Cargos Públicos, bem como Gestores Públicos, sem qualquer critério de mérito de valorização curricular, habilitação académica e habilitação profissional, sem qualquer reconhecimento das capacidades e competências científicas e dos Graus Académicos de Doutoramento. A CreSap não tem consciência e não tem responsabilidade sobre a conexão necessária das capacidades e competências desenvolvidas por Candidatos Doutores (Ph.D.) e com Experiência científica e técnica pluridisciplinar. Existe opacidade e influência e interferência nos procedimentos administrativos em todas as áreas do exercício da autoridade pública. Há sempre “Conluios” e há sempre Candidatos com melhor valorização curricular que são ilicitamente ultrapassados violando direitos subjetivos e violando o bom nome e honra dos Candidatos Doutorados que são ultrapassados por “Inveja”, por “vingança pessoal do Júri da CreSap”, por “discriminação”, e violação da igualdade de oportunidades. Portugal não vai a lado nenhum, Portugal não evoluiu, Portugal não apresenta produtividade porque existe corrupção e favorecimento na área do Capital Humano. A Corrupção em Portugal é uma realidade para os mais atentos e para aqueles que já foram prejudicados e já foram vítimas da Corrupção da CReSAP. Deviam acabar com a CReSAP. Não existe imparcialidade e não existe independência no procedimento de seleção e recrutamento de Dirigentes Públicos em Portugal. Uma real vergonha.

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