O enfermeiro de 65 anos está desaparecido desde a tarde de segunda-feira, “depois de ter terminado a jornada” e ter saído do hospital de Beja.
A Polícia Judiciária está a investigar o desaparecimento de um enfermeiro de 65 anos, na segunda-feira, após ter saído de um turno de trabalho no hospital de Beja, disse esta quinta-feira à Lusa fonte policial.
O antigo enfermeiro da seleção nacional de futebol está desaparecido desde a tarde de segunda-feira, “depois de ter terminado a jornada e saído do local de trabalho”, no Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do hospital de Beja.
Segundo fonte da Diretoria do Sul da PJ, o homem, “depois de ter saído do local de trabalho, onde foi visto pela última vez, não regressou como habitualmente a casa”, na aldeia de Penedo Gordo, no concelho de Beja, o que levou a mulher a comunicar ainda na segunda-feira o desaparecimento do marido à GNR.
Na quarta-feira, a GNR, depois de ter efetuado buscas, fez uma difusão do desaparecimento do homem junto do dispositivo policial nacional, o que levou a Diretoria do Sul da PJ a abrir uma investigação ao caso “logo no mesmo dia”.
“Não há suspeitas da prática de crime, mas também não estão afastadas e todos os cenários estão em cima da mesa”, disse a fonte, referindo que a Diretoria do Sul da PJ, “numa atitude proativa”, decidiu abrir a investigação, “por uma questão de cautela” e por haver “alguns contornos que saem um bocadinho do padrão de normalidade”.
O desaparecido é José António da Cruz, conhecido como Marinho, que foi enfermeiro da seleção nacional de futebol durante cerca de 20 anos e, ultimamente, e até ao dia do desaparecimento, estava a desempenhar funções de enfermeiro no hospital de Beja e de massagista da equipa de futebol da Associação Cultural e Desportiva de Penedo Gordo.
// Lusa