Pinturas históricas roubadas da galeria da Universidade de Oxford

Tejvan Pettinger / Flickr

Universidade de Oxford, no Reino Unido

Três pinturas de alto valor foram roubadas da galeria de St. Aldates, parte da Christ Church Picture Gallery, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. O assalto, que decorreu no sábado, não causou feridos.

De acordo com o Guardian, os assaltantes levaram as obras “A Rocky Coast”, de Salvator Rosa, do final da década de 1640, “A Soldier on Horseback”, de Anthony Van Dyck, de 1616, e “A Boy Drinking”, de Annibale Carracci, de 1580.

O investigador-chefe Jon Capps apelou ao público em busca de informações. “As pinturas roubadas são peças de valor muito alto, que datam dos séculos XVI e XVII”, disse. Capps pediu ao público que compartilhe qualquer informação ou imagens de toda a área que possam ajudar na investigação.

https://twitter.com/ThamesVP/status/1239202002506219523?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1239202002506219523&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.theguardian.com%2Fuk-news%2F2020%2Fmar%2F15%2Fhistoric-high-value-paintings-stolen-from-oxford-college-gallery

Em 1765, o general John Guise deixou a sua coleção de mais de 200 pinturas e quase dois mil desenhos para a sua antiga faculdade, a Christ Church, fundada em 1546.

Graças à generosa doação, a faculdade conseguiu introduzir arte na educação de Oxford sem que os estudantes precisassem viajar para Itália ou visitar casas senhoriais, onde naquela época era encontrada a maior parte das coleções de arte no Reino Unido.

O furto dessas obras foi um novo golpe para a faculdade que, no fim-de-semana, já havia anunciado que vinhos de Borgonha e Pouilly-Fuissé, no valor de mil e de duas mil libras, desapareceram da sua coleção de vinhos finos, como noticiou o Times.

A galeria galeria de St. Aldates foi projetada pelos arquitetos Powell e Moya e inaugurada pela rainha em 1968. Em comunicado, a faculdade de Christ Church disse que a galeria permaneceria fechada até novo aviso e pediu ao público que ajudasse da maneira que pudessem na recuperação dos “importantes artefatos culturais” roubados.

ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.