Pinto da Costa: Gomes matou a Liga e Figueiredo é o coveiro

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Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto

Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, acusou esta quinta-feira Fernando Gomes, da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), de ter “matado” da Liga de clubes, da qual o atual líder, Mário Figueiredo, é apenas “o coveiro”.

Em entrevista ao Porto Canal, o líder portista afirmou: “Não foi ele [Mário Figueiredo] que matou a Liga. A Liga morreu e ele só a está enterrar, pois quem a matou foi Fernando Gomes, que conseguiu alterar, com os clubes da segunda divisão, os estatutos da instituição”.

“É absurdo. No executivo da associação que os clubes criaram não há presidentes de futebol, só há advogados”, referiu Pinto da Costa, a propósito do momento de elevada contestação de que está a ser alvo o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Para Pinto da Costa, “quem sabe o que é preciso fazer no futebol são os presidentes, não são os advogados. É o mesmo que ter advogados na Ordem dos médicos ou dos engenheiros”.

“Fernando Gomes acaba por ser o grande beneficiado com tudo isto, pois os patrocinadores fogem todos para a federação, porque a FPF tem o Ronaldo e tem a melhor indústria do Mundo, em que a matéria-prima é paga pelos clubes e as receitas são todas para ela”, frisou o presidente do FC Porto.

Segundo o dirigente portista, “tudo isso afastou os clubes e gerou este movimento do qual Mário Figueiredo, apesar das suas próprias responsabilidades, acaba por ser vítima”.

“Fernando Gomes tem contribuído para o desprestígio da Liga e a FPF vai aumentando os milhões que tem em depósitos a prazo”, acusou.

Na entrevista ao Porto Canal, o líder dos “dragões” considerou ainda que “seria uma tremenda injustiça” que Cristiano Ronaldo não fosse considerado o melhor jogador do Mundo em 2013.

E concluiu revelando o quanto ficou “sensibilizado” com o facto de a filha de Eusébio o ter procurado no Estádio da Luz, no domingo, para lhe agradecer as palavras que dedicou ao “pantera negra” aquando do seu falecimento.

“Naqueles dias, fiquei muito satisfeito por saber que houve um enorme reconhecimento público pelo Eusébio. Só me chocou ver o aproveitamento das pessoas que sempre gravitaram e sugaram o Eusébio em vida, fazendo livros, revistas e programas à custa dele”, concluiu.

/Lusa

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