Responsável da Associação Portuguesa De Empresas Petrolíferas lamentou postura do Governo e diz que foram criadas expectativas infundadas sobre os preços.
Foi a medida mais destacada por António Costa no debate do Orçamento do Estado para 2022 na Assembleia da República: com o fim do regime do Autovaucher, o Governo propôs-se a diminuir os impostos sobre os produtos petrolíferos e energéticos, numa medida equivalente à descida do IVA de 23 para 13%. No entanto, as descidas que muitos portugueses antecipavam para esta semana acabou por não se concretizar. Na segunda-feira, o custo da gasolina baixou 9,7 cêntimos por litro face à semana anterior, ao passo que no gasóleo a descida foi ainda menos significativa.
O Público, que cita dados da Direção-Geral de Energia e Geologia, avança que o o preço médio da gasolina fixou-se nos 1,878 euros por litro, quando na semana anterior estava nos 1,975 euros (uma diferença de 0,097 euros). Houve ainda três dias em que chegou aos 1,98 euros por litro. No que respeita ao gasóleo, a redução foi mesmo inferior a dez cêntimos por litro, com um valor médio de 1,84 euros, a descida foi de 8,6 cêntimos por litro em relação ao período homólogo anterior. Houve também dias em que os valores médios chagaram aos 1,94 euros por litro.
Nas previsões do Governo, o preço médio de devia baixar, em média, 15,5 cêntimos por litro na gasolina e 14,2 cêntimos no gasóleo. Para este cálculo foram tidos em consideração os preços “dos futuros nos mercados de petróleo e combustíveis e nas expectativas sobre o comportamento do mercado liberalizado”. De facto, na sexta-feira, o Ministério das Finanças também confirmou que iria “reduzir as taxas unitárias de ISP para replicar sobre os preços de mercado o efeito de uma descida da taxa de IVA de 23% para 13%”, ou seja, uma adição à diminuição adicional do ISP ao correspondente efeito em sede de IVA.
Perante o descontentamento demonstrado pelos consumidores, António Costa pediu aos portugueses que olhassem “com atenção para a fatura” para se certificarem que o desconto é mesmo aplicado“. Do outro lado, a Associação Portuguesa De Empresas Petrolíferas veio lamentar estas declarações, destacando o grande escrutínio a que o setor está sujeito. “Lamentamos que essa desconfiança seja expressa porque o setor é altamente escrutinado, está sujeito à supervisão de vários órgãos”, apontou António Comprido, secretário-geral da Apetro, ao ECO.
O responsável acrescentou que Autoridade da Concorrência também já fez estudos e nunca nada foi detetado. Como tal, “não se justifica a desconfiança“, garantiu.
Mas que grande negociata!! E o governo aceitou não taxar os lucros das grandes empresas, tal como Marques Mendes defendeu! Coitados, até se compreende!! Que façam todos a cartelização que o povo continua a pagar e o PM, que foi eleito pelo povo para o defender e não teve nenhuns votos dos grandes empresários, que os defenda!!!
É simples o governo baixou o inposto, mas como estamos num mercado liberalizado, o governo deveria aplicar o desconto de outra forma que obrigasse a passar esse desconto. a ASAI não pode fazer nada, ou seja faz lembrar aquela propaganda semana sem IVA, na pratica o IVA tem que estar lá e é pago, apenas fazem o desconto correspondente ao iva, entenderam o trocadilho…