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Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal (IL), no dia das eleições legislativas 2024
Rui Rocha acha que o Pedro Nuno apresentou nem é uma proposta. Ventura coloca o Chega fora do Orçamento do Estado.
Pedro Nuno Santos esteve com Luís Montenegro nesta sexta-feira para falar sobre o Orçamento do Estado para 2025.
Não houve acordo, já que o primeiro-ministro não aceita as alterações que o PS quer fazer ao documento.
Os socialistas continuam a rejeitar as alterações ao IRS Jovem e a redução do IRC que o Governo propõe e, por isso, apresentou alternativas.
Entre elas destaca-se o aumento de 1,25 pontos percentuais para pensões até 1.565 euros, ou regime de exclusividade no Serviço Nacional de Saúde que custaria 200 milhões de euros.
Além disso, propõe maior investimento na habitação para a classe média, construção e residências estudantis que custariam 500 milhões de euros.
Tudo isto custa menos do que o Governo quer gastar nas suas alterações, garante o PS. “É um destino mais proveitoso“, disse Pedro Nuno.
Mas Rui Rocha tem uma visão bem diferente: “Aquilo que Pedro Nuno Santos apresenta não são propriamente propostas. Eu diria que é uma declaração de guerra ao Orçamento. E arcará com as responsabilidades, naturalmente, desta declaração de guerra que faz”.
O líder da Iniciativa Liberal justificou as suas palavras: “Um Orçamento que, em vez de baixar impostos, aumente despesa e direccione recursos do Estado para medidas ineficazes e que não aliviam a carga fiscal dos portugueses, não será aceite pela Iniciativa Liberal”.
André Ventura voltou a dizer que esta incerteza é da exclusiva responsabilidade do Governo, repetindo que o Chega votará contra o Orçamento do Estado.
Mas repetiu que o seu partido fará de tudo para evitar uma crise política. Como? “O Governo tem de fazer outro Orçamento. É a única hipótese”, respondeu o presidente do Chega.
Na SIC Notícias, Ventura disse que o Governo, ou vai ceder às exigências do PS, ou vai assumir os erros cometidos e mudar o documento.
