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Peças históricas roubadas de castelo britânico. Uma das joias pertenceu a Maria da Escócia

Mark Tollerman / Wikimedia

Castelo de Arundel, Inglaterra

A polícia britânica está a procurar um grupo de ladrões que invadiu um castelo no sul de Inglaterra e fugiu com artefactos “insubstituíveis”, incluindo itens de ouro e prata no valor de mais de 1 milhão de libras.

O alerta foi dado quando os alarmes do Castelo de Arundel começaram a tocar na noite de sexta-feira, por volta das 22h30.

No assalto, foram roubadas peças de “grande importância histórica” que foram retiradas à força de uma das vitrines do castelo, pode ler-se no comunicado da Polícia de Sussex.

Entre os artefactos roubados estavam taças de coroação e contas de ouro do rosário carregadas por Maria, Rainha dos Escoceses, quando foi executada em 1587 por ordem da sua prima, a Rainha Elizabeth I. A polícia referiu, em comunicado, que as contas do rosário são uma peça “insubstituível” do património nacional.

“Os itens roubados têm um valor monetário significativo, mas, como artefactos únicos da coleção do duque de Norfolk, têm uma importância histórica incomensuravelmente maior e inestimável”, afirmou um porta-voz da Arundel Castle Trustees.

Neste sentido, foi pedido que “qualquer pessoa com informações se dirija à polícia para ajudar a devolver os tesouros aos seus devidos lugares”.

De acordo com a CNN, a polícia está agora a investigar um veículo abandonado encontrado em chamas numa vila próxima, logo após o roubo.

A detetive Molly O’Malley, do Departamento de Investigação Criminal de Chichester, apelou à população para se manifestar caso tivesse visto qualquer atividade suspeita ao redor do castelo nos dias anteriores ao assalto.

O Castelo de Arundel foi construído no final do século XI por Roger de Montgomery, Conde de Arundel, de acordo com o site do monumento.

O local acabou por ser ficar danificado devido a dois cercos durante a Guerra Civil Inglesa em meados do século XVII, e o restauro não foi realizado até cerca de 1718.

No entanto, um projeto de restauração completo foi concluído em 1900 por Henry, 15.º Duque de Norfolk (1847-1917), que acabou por instalar luz elétrica e aquecimento central no castelo.

Ana Isabel Moura, ZAP //

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