Depois da contestação que causou no ano passado, a Festa do “Avante!”, o maior evento anual do PCP, “já está em preparação”, anuncia a edição desta quinta-feira do Avante!, o órgão oficial de informação do partido.
No texto incluído na edição digital do Avante!, o PCP explica que é precisamente a “organização reconhecidamente exemplar da edição do ano passado” que permite “encarar com confiança a próxima”, que está marcada para os dias 3, 4 e 5 de setembro.
“Num recinto de 30 hectares totalmente ao ar livre, serão cumpridas todas as normas e recomendações de modo a garantir a segurança sanitária”, garante o partido.
Para já, numa altura em que anda faltam cerca de cinco meses para o evento, decorrem “os habituais trabalhos de manutenção do terreno e dos equipamentos, envolvendo não só a equipa central da Festa mas também alguns militantes”, adianta o partido dirigido por Jerónimo de Sousa.
O evento é um momento de grande revelo para os comunistas, mas desta vez assume uma importância ainda maior, sendo usada como uma espécie de prova viva do discurso dos comunistas sobre a pandemia, refere o Observador.
O partido frisa que o evento do ano passado deixou claro que “com organização, criatividade e determinação, não há obstáculos intransponíveis”.
Desta vez, o PCP volta a escolher os artistas com o critério do ano passado, lembrando que alguns tiveram ali a “sua única atuação do ano”.
Em setembro de 2020, os comunistas fizeram um corte na lotação para um terço. A capacidade licenciada do espaço da quinta da Atalaia seria de 100 mil pessoas, pelo que passariam a poder estar presentes, em simultâneo, 33 mil pessoas.
Ainda assim, de recordar que a DGS reduziu depois a lotação máxima em simultâneo para 16 mil pessoas, com obrigatoriedade de ocuparem lugares sentados para assistir aos espetáculos e alterações ao horário de entrada para evitar congestionamentos.
O ano passado, a realização da festa comunista foi alvo de duras críticas por parte das outras fações políticas.
“O ano passado, a realização da festa comunista foi alvo de duras críticas por parte das outras fações políticas.” E de outros quadrantes da sociedade! Era/foi uma loucura na altura, é uma loucura agora. Mas já vamos ter uma outra loucura a 19 de Abril, portanto… É a loucura!!!