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Paulinho e Gyökeres não tremem, fazem tremer (literalmente)

José Sena Goulão / Lusa

Paulinho e Gyökeres começaram este campeonato a fazer estragos, tanto na baliza adversária, como na crosta terrestre: o avançado português tem na sua conta pessoal três golos e um abalo sísmico; o sueco já registou dois golos e dois abalos sísmicos.

Metaforicamente falando, o rugido do leão fez tremer a terra, na primeira jornada do campeonato.

Mas os golos do Sporting, nessa vitória por 3-2 frente ao Vizela, fizeram-no de forma literal.

Segundo a Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica (SPES), as reações aos dois tentos de Gyökeres e, principalmente, ao de Paulinho – que deu os três pontos ao Sporting, já nos instantes finais da partida – fizeram-se sentir num sismógrafo artesanal a 600 metros do Estádio José Alvalade.

“A alegria dos adeptos foi tal que a Terra tremeu! Os pulos dos adeptos nas bancadas deram origem a pequenos sismos com origens ‘artificiais'”, pode ler-se, numa publicação do SPES, feita na rede social Facebook.

O sismómetro mostrou que os pulos dos 37.152 espetadores que estavam em Alvalade se fizeram sentir nos três golos leoninos.

Se o Sporting já estava a tremer, com o empate perto do final da partida… facilmente se compreende que os abalos no golo de Paulinho (B), aos 90+9′, tenham sido mais expressivos.

Ao Record, uma fonte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) confirmou os abalos sísmicos, no passado dia 12 de agosto.

“Recebemos esses dados e fomos ver, e de facto deu-se esse registo. Temos duas estações assimétricas (medem a aceleração do solo), uma em Monsanto e outra nas nossas instalações junto ao aeroporto, e tivemos esse registo. Não conseguimos determinar a magnitude, mas o momento do golo ficou registado”, garantiu a fonte.

“Não é possível dizer se este fenómeno também se repete nos outros jogos. Fizemos a confirmação deste caso específico perante os dados que chegaram da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica”, acrescentou.

Miguel Esteves, ZAP //

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